23 anos do CRAVI é celebrado no Palácio dos Bandeirantes
Centro de Referência e Apoio à Vítima foi criado em julho de julho de 1998
- Data: 21/07/2021 19:07
- Alterado: 21/07/2021 19:07
- Autor: Redação
- Fonte: Governo de São Paulo
Crédito:Divulgação
O Centro de Referência e Apoio à Vítima (CRAVI), um programa da Secretaria da Justiça e Cidadania, criado em julho de 1998, para dar atendimento psicossocial e jurídico gratuito às vítimas e familiares de crimes contra a vida, como homicídio, latrocínio, feminicídio, completa 23 anos de existência neste mês de julho, e ao longo desses anos já realizou mais de 40 mil atendimentos.
Para comemorar a Secretaria da Justiça e Cidadania realizou nesta quarta-feira (21), às 10h30, um evento no Palácio dos Bandeirantes, que contou com a participação do vice-governador Rodrigo Garcia, do secretário da Justiça e Cidadania, Fernando José da Costa, do secretário da Saúde, Jean Carlo Gorinchteyn, do Secretário-Chefe da Casa Militar e Coordenador da Defesa Civil do Estado, Coronel Walter Nyakas Jr, da coordenadora das Delegacias de Defesa da Mulher (DDMS) do Estado de São Paulo, dra. Jamila Jorge Ferrari, da Promotora de Justiça da Casa da Mulher Brasileira, dra. Juliana Gentil Tocunduva, do Defensor Público-Geral do Estado de São Paulo dr. Florisvaldo Fiorentino Junior, da vice-diretora da Escola Raul Brasil, Lilian Keli Guilherme de Lima, do Superintendente da Polícia Técnico Científica, Doutor Mauricio Rodrigues Costa, e Luana Cunha, usuária do CRAVI.
O vice-governador, Rodrigo Garcia, após ouvir os relatos dos presentes, parabenizou o empenho dos técnicos de CRAVI e enfatizou que o trabalho realizado é um diferencial para o todo o Estado.
Durante sua fala, Fernando José da Costa ressaltou que “O acolhimento disponibilizado pelos técnicos do CRAVI, seja em um momento de uma tragédia, ou na própria Sede, faz toda a diferença. Deixar a vítima falar, expor a sua dor, cria um vínculo de confiança, e faz com que, aos poucos, as vítimas possam reconstruir seus laços familiares, voltar ao convívio social, e buscar seus direitos”.
“Nós somos defensores dos direitos da dignidade humana das pessoas, lutamos contra o discriminação étnico-racial, homofóbica, liberdade religiosa. É o nosso papel, defender a população e garantir o aceso a direitos, principalmente daquelas que são vítimas de violência”, concluiu o secretário.
Durante o encontro, ocorreram relatos dos parceiros, e depoimentos da tragédia ocorrida na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, em 2019, e de uma usuária do CRAVI, que teve a irmã assassinada, vítima de feminicídio.