Youtubers e influenciadores entram na mira do Supremo

Youtubers e influenciadores digitais da rede bolsonarista estão na mira do inquérito sigiloso do STF que investiga a autoria e o financiamento de atos antidemocráticos ocorridos em abril

  • Data: 20/05/2020 11:05
  • Alterado: 20/05/2020 11:05
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Estadão Conteúdo
Youtubers e influenciadores entram na mira do Supremo

Em um dos atos antidemocracia

Crédito:Reprodução

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Um deles teve a participação do presidente Bolsonaro. Ao enviar o pedido de investigação das manifestações ao STF, o procurador-geral da República, Augusto Aras, também mencionou os nomes dos deputados Daniel Silveira (PSL-RJ) e Junio Amaral (PSL-MG).

O caso está sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes, que ainda é responsável por um outro inquérito, que se debruça sobre ameaças, ofensas e fake news disparadas contra integrantes do STF e seus familiares. Como Moraes é relator dos dois processos, um inquérito deve subsidiar as investigações do outro. O prazo para a conclusão do inquérito das fake news termina em 15 de julho, mas, segundo o Estadão apurou, o ministro avalia a possibilidade de prorrogar as investigações.

Isso porque a apuração sobre ameaças a integrantes da Corte ganhou um novo fôlego após os atos do mês passado, marcados por faixas contra o tribunal e o Congresso e por pedidos de uma intervenção militar.

Até agora, ao menos 12 perfis – entre deputados e empresários – já entraram na mira da investigação das fake news. O caso é acompanhado com apreensão pelo Planalto por mirar a militância digital bolsonarista.

Em março, o Estadão revelou que o inquérito das fake news identificou empresários bolsonaristas que estariam financiando ataques contra ministros da Corte nas redes sociais. As investigações estão adiantadas e atingem até mesmo sócios de empresas do setor de comércio e serviços, todos apoiadores de Bolsonaro.

Procurado pela reportagem, o deputado Daniel Silveira disse que as manifestações foram pacíficas. “Não tem nada a ver com o que eles acusam. É constitucional a livre manifestação de pensamentos”, afirmou. O gabinete de Junio Amaral não respondeu aos contatos da reportagem.

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  • Data: 20/05/2020 11:05
  • Alterado:20/05/2020 11:05
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  • Fonte: Estadão Conteúdo









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