Witzel nega interferência política em inquérito sobre morte de Marielle

O governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), negou que tenha interferido nas investigações sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) ou vazado detalhes do inquérito à imprensa

  • Data: 30/10/2019 10:10
  • Alterado: 30/10/2019 10:10
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Estadão Conteúdo
Witzel nega interferência política em inquérito sobre morte de Marielle

O governador Wilson Witzel fala durante evento de entrega novas 142 viaturas para o patrulhamento ostensivo e repressivo da Secretaria da Polícia Militar no Batalhão de Choque, no Estácio, região central da capital fluminense

Crédito:Tomaz Silva/Agência Brasil

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Em comunicado publicado no Twitter, na madrugada desta quarta-feira, 30,  em resposta a Bolsonaro, Witzel afirmou que em seu governo, “as instituições funcionam plenamente e o respeito à lei rege todas as nossas ações”. Witzel disse que a manifestação de Bolsonaro, em live, mais cedo foi “intempestiva”.

No vídeo, o presidente acusa o governador do Rio de querer “destruir” a sua família para “chegar à Presidência da República”. “Por que essa sede pelo poder, senhor governador Witzel?”, questionou Bolsonaro. Segundo o presidente, Witzel estaria por trás do vazamento do inquérito ao Jornal Nacional, da TV Globo. Em reportagem veiculada na terça-feira, o JN afirmou que um suspeito da morte da vereadora visitou o condomínio onde ele mora no Rio no dia do crime.

“Defenderei equilíbrio e bom senso nas relações pessoais e institucionais”, declarou o governador.

Leia abaixo o comunicado na íntegra:
“Lamento profundamente a manifestação intempestiva do presidente Jair Bolsonaro. Ressalto que jamais houve qualquer tipo de interferência política nas investigações conduzidas pelo Ministério Público e a cargo da Polícia Civil. Em meu governo as instituições funcionam plenamente e o respeito à lei rege todas as nossas ações. Não transitamos no terreno da ilegalidade, não compactuo com vazamentos à imprensa. Não farei como fizeram comigo, prejulgar e condenar sem provas. Hoje, fui atacado injustamente. Ainda assim, defenderei, como fiz durante os anos em que exerci a Magistratura, o equilíbrio e o bom senso nas relações pessoais e institucionais. Fui eleito sob a bandeira da ética, da moralidade e do combate à corrupção. E deste caminho jamais me afastarei.”

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  • Data: 30/10/2019 10:10
  • Alterado:30/10/2019 10:10
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Estadão Conteúdo









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