Tebet diz que governo trabalha com responsabilidade fiscal para melhorar social
De acordo com ministra, o governo Lula tem três grandes missões na área econômica
- Data: 04/02/2023 10:02
- Alterado: 04/02/2023 10:02
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Estadão Conteúdo
A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, toma posse em cerimônia no Salão Nobre do Palácio do Planalto.
Crédito:Reprodução
A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, afirmou que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva trabalha com responsabilidade fiscal para poder tornar viável melhorias no campo social, tão necessárias para “acabar com a miséria, diminuir a pobreza, tirar o Brasil do mapa da fome”, que são as prioridades estabelecidas pelo chefe de Estado.
“Planejamento será prioridade. Precisamos gastar bem o pouco recurso que temos. O cobertor público é curto. Mas governar também é escolher prioridades. Pior do que não gastar é gastar mal”, destacou Tebet, ao participar da Lide Brazil Conference em Lisboa, promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais, liderado pelo empresário João Doria, ex-governador de São Paulo.
De acordo com Simone Tebet, o governo Lula tem três grandes missões na área econômica: “Aprovar a reforma tributária que há 30 anos tramita nas gavetas do Congresso, apresentar um novo arcabouço fiscal para controlar os gastos e diminuir e zerar o déficit fiscal, que hoje está em 2% do PIB, e apresentar ao Brasil ainda neste ano o plano plurianual, aquele que irá conduzir os destinos do (País) por meio da economia nos próximos quatro anos.”
A ministra destacou, ainda, que o Brasil precisa voltar a crescer e ser competitivo. “Não faremos isso sozinhos. Precisamos nos reconectar com o mundo. Precisamos de Portugal, precisamos da Europa, como precisamos da América Latina”, ressaltou. “Estou falando especialmente não só do Mercosul, mas também da relação do Mercosul com a União Europeia. Arrumar a casa do ponto de vista fiscal, com emergência, para se fazer o social”. Tebet observou que o governo federal oferecerá ao mundo aos parceiros públicos e privados, “segurança jurídica, previsibilidade, transparência e agilidade.”