SPCD realiza apresentação gratuita em Taboão da Serra

Para encerrar o mês, em 28 de setembro a Companhia leva seu repertório ao palco do CEMUR, com abertura da Escola Municipal de Bailado de Taboão da Serra e pela Cia AL.Dança

  • Data: 19/09/2024 12:09
  • Alterado: 19/09/2024 12:09
  • Autor: Redação
  • Fonte: SPCD
SPCD realiza apresentação gratuita em Taboão da Serra

Crédito:Silvia Machado/SPCD

Você está em:

A São Paulo Companhia de Dança (SPCD) – corpo artístico da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo, gerida pela Associação Pró-Dança – se prepara para voltar a cidade de Taboão da Serra. No dia 28 de setembro, às 19h, a Companhia sobe ao palco do CEMUR com o Pas de Deux de O Corsário, na remontagem da SPCD; A Morte do Cisne, por Lars Van Cauwenbergh; Casa Flutuante, de Beatriz Hack; e Yoin, de Jomar Mesquita. Já a abertura da noite será feita pela Escola Municipal de Bailado de Taboão da Serra e pela Cia AL.Dança. Os ingressos são gratuitos e deverão ser retirados na bilheteria com 1h de antecedência.

O Pas de Deux de O Corsário, coreografia da SPCD a partir do original de 1858 de Marius Petipa (1818-1910), está presente no segundo ato da obra, e revela a cumplicidade entre Medora e Ali. Essa obra apresenta o virtuosismo técnico dos intérpretes aliado a uma dramaticidade lírica que deixa ver os sentimentos de duas pessoas que partilham uma visão de mundo em busca da liberdade.

Já a Morte do Cisne é um balé criado em 1907 por Fokine para Anna Pavlova. Um solo emocionante, que dialoga com as sonoridades da harpa e do violoncelo, inspirado no poema de Alfred Tennyson (1809-1892) e nos movimentos dos cisnes em seus últimos instantes de vida. Esse solo é interpretado por grandes estrelas da dança e ganha novos acentos e dinâmicas no corpo das bailarinas da SPCD nesta versão de Lars Van Cauwenbergh.

Casa Flutuante, de Beatriz Hack, revela diferentes conceitos de “casa” e suas impermanências, na cena. Conduzidos por uma trilha sonora eclética, o elenco flutua entre os movimentos propostos pela coreógrafa e desenvolvidos a partir da experiência pessoal de cada um. Os movimentos individuais e de grupo exploram as relações humanas e interpessoais.

Por fim, ao revisitar as referências usadas para criar a obra Mamihlapinatapai – primeira criação de Jomar Mesquita para a São Paulo Companhia de Dança – o coreógrafo se deparou com outra conotação do significado dessa palavra tão instigante, Yoin: aquele momento de reflexão em volta do fogo, após os avós transmitirem suas histórias e conhecimentos para os mais jovens. Ou seja, mais uma vez: a sensação que fica após cessado o estímulo.

“E o que fazemos com o que ficou, com as nossas ancestralidades, perdas, gozos, suspiros, arrepios, dores… que guardamos no nosso relicário: Yoin. Essa nova criação nos faz retornar, portanto, ao início desse meu encontro com esses artistas e refletir sobre as sensações que ficaram em nós e as que deixamos no público. O que ficou das experiências passadas de cada um, das nossas ancestralidades, quais legados nos foram transmitidos e por nós embalados. Nos transformamos em novas versões de nós mesmos, após cessados os estímulos que nos perpassaram ou nos atravessaram”, conta Jomar.

A trilha sonora metaforiza esse universo, com versões de músicas cujas interpretações originais marcaram o cenário musical brasileiro e o que elas se tornaram após transformadas por novos olhares. O figurino utiliza o upcycling em uma analogia com as novas e melhores versões que podemos criar de nós mesmos a partir dos resíduos das experiências vividas, que guardamos nas nossas cristaleiras interiores. A iluminação simboliza a fogueira de forma contemporânea, em volta da qual os saberes e ancestralidades são transmitidos para nos transformar. Yoin também diz da própria dança que, com sua efemeridade, deixa suas marcas e sensações, após fechadas as cortinas… para o público embalar nos seus relicários.

A apresentação da São Paulo Companhia de Dança em Taboão da Serra é realizada pelo Ministério da Cultura e o Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas e São Paulo Companhia de Dança via Lei de Incentivo à Cultura Lei Rouanet, Ministério da Cultura e Governo Federal União e Reconstrução. Patrocínio Itaú e Grupo Comolatti.

Serviço:

SPCD em Taboão da Serra

Data: 28 de setembro

Horário: 20h

Local: CEMUR – Praça Nícola Vivilechio, 334 – Jardim Bom Tempo, Taboão da Serra – SP, 06763-490

Ingressos: Gratuitos, retirados na bilheteria 1h antes

Compartilhar:

  • Data: 19/09/2024 12:09
  • Alterado:19/09/2024 12:09
  • Autor: Redação
  • Fonte: SPCD









Copyright © 2024 - Portal ABC do ABC - Todos os direitos reservados