SP Troca Empresas de Transporte Acusadas de Lavagem de Dinheiro com PCC
São Paulo troca empresas de ônibus após escândalo de lavagem de dinheiro; Transwolff e UPBus enfrentam graves acusações relacionadas ao PCC.
- Data: 29/01/2025 22:01
- Alterado: 29/01/2025 22:01
- Autor: redação
- Fonte: Folhapress
A administração municipal de São Paulo anunciou a decisão de substituir as empresas Transwolff e UPBus, que atuam no transporte público da cidade, em decorrência de investigações relacionadas a atividades ilícitas, incluindo lavagem de dinheiro associada ao Primeiro Comando da Capital (PCC).
O decreto, assinado pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB) no final do último ano, convocou as referidas empresas a apresentarem suas defesas frente às graves acusações. Entretanto, após o término do prazo estipulado, a Prefeitura alegou que as justificativas apresentadas não foram aceitas, levando à determinação de substituição das operadoras. Até o momento, não há uma data definida para a implementação dessas mudanças ou para o início do processo de seleção de novas concessionárias.
Em resposta às alegações, a Transwolff repudiou as acusações e afirmou que “a empresa e seus dirigentes jamais mantiveram qualquer relação com atividades ilícitas”. Por sua vez, a UPBus optou por não se pronunciar sobre o assunto.
Atualmente, a Transwolff e a UPBus são responsáveis pelo transporte diário de aproximadamente 700 mil passageiros na capital paulista, recebendo anualmente mais de R$ 800 milhões em remuneração.
No mês de abril do ano passado, uma operação do Ministério Público resultou na prisão de Luiz Carlos Efigênio Pacheco, conhecido como Pandora, proprietário da Transwolff, além de seu sócio Joelson Santos da Silva e Robson Flares Lopes Pontes, também dirigente da empresa. Durante as investigações, Elio Rodrigues dos Santos, secretário envolvido nas operações da empresa, foi preso em flagrante por porte ilegal de arma.
Silvio Luiz Ferreira, apelidado de Cebola e considerado uma figura proeminente do PCC, também foi um dos alvos da operação. Em 2022, ele foi identificado como proprietário de 56 ônibus da UPBus.
Como consequência das investigações, a Prefeitura implementou uma intervenção nas duas empresas mencionadas. Desde então, as linhas têm sido administradas por funcionários municipais, e essa medida permanece em vigor conforme informado pela gestão municipal.

RECOMENDADOS
- Rodoviária de Santo André: mais de 8 destinos atendidos
- Parque Central de Santo André: 5 atrações para todos
- Sesc Santo André: 5 atividades para todos
- Poupatempo Santo André: mais de 5 serviços disponíveis
- Estação Santo André: 4 linhas de conexão estratégica no transporte do ABC
- Fundação Santo André: 3 áreas de ensino superior