Sinop: base de Lula e oposição repudiam chacina e se dividem sobre acesso a armas

Os suspeitos, Edgar Ricardo de Oliveira, de 30 anos, e Ezequias Souza Ribeiro, de 27, foram identificados por meio de imagens das câmeras de segurança do bar onde ocorreu o crime

  • Data: 23/02/2023 13:02
  • Alterado: 23/02/2023 13:02
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Estadão Conteúdo
Sinop: base de Lula e oposição repudiam chacina e se dividem sobre acesso a armas

Crédito:Reprodução

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A chacina em Sinop (MT), que matou sete pessoas, dentre elas uma menina de 12 anos, na terça-feira, 21, gerou comoção nas redes sociais e virou tema de debate entre políticos aliados e de oposição ao governo Lula. Enquanto os governistas destacaram o fato de que um dos responsáveis pela tragédia tem registro no Exército como Colecionador, Atirador Esportivo e Caçador (CAC) – grupo que cresceu estimulado por medidas armamentistas durante a gestão Bolsonaro -, a oposição defendeu principalmente a punição dos atiradores.

Os suspeitos dos crimes, Edgar Ricardo de Oliveira, de 30 anos, e Ezequias Souza Ribeiro, de 27, foram identificados por meio de imagens das câmeras de segurança do bar onde aconteceu o crime, motivado, segundo a polícia, pela derrota numa série de partidas de sinuca. Ribeiro foi morto em confronto com policiais nesta quarta-feira, 22. Oliveira segue foragido.

O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Flávio Dino, associou a tragédia a uma “irresponsável política armamentista que levou à proliferação de ‘clubes de tiro’, supostamente destinados a ‘pessoas de bem'”.

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, prestou solidariedade às famílias das vítimas e afirmou que é de conhecimento “quem é o guru do ódio que estimulou a intolerância e o armamento da população”.

O deputado federal e vice-líder do governo Lula no Congresso, Bohn Gass (PT-RS), classificou a chacina de Sinop como “uma sequência de horror e covardia”: “Bandidos, frequentadores de clubes de tiro, matam, com tiros na cabeça, cada uma das vítimas desarmadas cujo “crime” foi ter ganho deles no jogo”.

O deputado federal Rogério Correia (PT-MG) também ressaltou o fato de que um dos atiradores tinha registro no Exército como Colecionador, Atirador Esportivo e Caçador (CAC). O ex-presidente do Novo, João Amoêdo, ressaltou que a chacina é “exemplo da irresponsabilidade na definição de políticas públicas e do incentivo à cultura de ódio pelo ex-presidente”.

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  • Data: 23/02/2023 01:02
  • Alterado:23/02/2023 13:02
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Estadão Conteúdo









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