“Sempre tempo de aprender”: Me Conta, Brasil aborda alfabetização em todas as idades
Videocast da Secom apresenta as estratégias federais para ampliar o número de crianças, jovens e adultos alfabetizados em todo o país
- Data: 17/10/2024 16:10
- Alterado: 17/10/2024 16:10
- Autor: Redação
- Fonte: Governo Federal
Os programas e ações para garantir a alfabetização de crianças, adolescentes e adultos detalhados em mais uma edição do Me Conta, Brasil
Crédito:Divulgação
O compromisso em garantir a alfabetização das crianças brasileiras e o pacto para superar o analfabetismo de jovens e adultos estão detalhados no videocast “Me Conta, Brasil”, que convidou para seu 30° episódio – já disponível nas redes sociais e no canal da Secom no YouTube – duas professoras que trabalham no Ministério da Educação: Zara Figueiredo, secretária de Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão; e Mônica Silva de Souza, coordenadora de Alfabetização da Educação Integral Básica.
Juntas, as gestoras abordaram como a educação de jovens e adultos não é construída somente para pessoas que vivem nas cidades, mas também para aquelas que estão no campo, nas águas, nas florestas, indígenas, quilombolas. “Tem todo esse grupo e os grandes desafios que são pensar políticas para todos”, diz Zara.
Elas também detalham o Compromisso Nacional Criança Alfabetizada, lançado pelo Governo Federal em junho de 2023, para garantir que alunos e alunas, na faixa dos seis e sete anos de idade, aprendam a ler e a escrever até o fim do segundo ano do ensino fundamental. A iniciativa já conta com a colaboração de todos os estados e 99,8% dos municípios. Mais de R$ 1 bilhão em recursos federais já foram investidos.
Mônica defende que o desafio seja coordenado e pautado no regime de colaboração entre União, estados e municípios, um esforço conjunto para que professores do país inteiro possam assegurar a alfabetização das crianças na idade certa.
“São ações pautadas, basicamente, no regime de colaboração. Formação de professores para a gente é fundamental, garantir processos de avaliação para que a gente possa estar acompanhando como as crianças estão nessa caminhada e ter materiais que apoiem o professor nesse processo, para que a gente possa, de fato, trazer essa perspectiva do direito da criança a essa aprendizagem como tarefa de todos”, salienta.
EVOLUÇÃO – No ano passado, 56% das crianças que estudam em escolas da rede pública foram alfabetizadas na idade certa. Em 2021, ainda durante a pandemia de Covid-19, 36% conseguiram alcançar o resultado. Agora, o Brasil retornou aos índices pré-pandêmicos. A estudante Alice Vieira Nunes, de 11 anos, estava em processo de alfabetização durante o período de isolamento social. Ela contou que o cenário tornou o aprendizado mais desafiador. “Foi difícil, porque eu estava no segundo ano, na época de alfabetização. A internet da tia falhava muito e eu ficava ouvindo pelo celular. A professora era muito boa, só que não era fácil para aprender”, rememorou a jovem.