Seleção feminina joga mal contra o Japão e perde a 1ª no Mundial de Vôlei

O Brasil acabou fazendo sua pior partida no Mundial até agora, com destaque negativo para o segundo set, quando esteve completamente perdido em quadra

  • Data: 30/09/2022 15:09
  • Alterado: 30/09/2022 15:09
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Estadão Conteúdo
Seleção feminina joga mal contra o Japão e perde a 1ª no Mundial de Vôlei

Crédito:Divulgação/FIVB

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A seleção brasileira feminina de vôlei sofreu sua primeira derrota no Mundial de Vôlei, nesta sexta-feira. O time comandado por José Roberto Guimarães oscilou demais, abusou dos erros e foi superado pelo Japão por 3 sets a 1, com parciais de 22/25, 19/25, 25/17 e 20/25, na cidade de Arnhem, na Holanda.

A equipe brasileira entrou em quadra já classificada, vindo de três vitórias consecutivas. Mas encara o duelo com o Japão como seu maior teste neste Mundial até agora. Além disso, queria a vitória porque a pontuação desta primeira fase é carregada pelas seleções para a segunda fase da competição.

O Brasil acabou fazendo sua pior partida no Mundial até agora, com destaque negativo para o segundo set, quando esteve completamente perdido em quadra. No quarto, chegou a abrir seis pontos de vantagem antes de levar a virada, decisiva para o resultado final da partida.

Apesar do revés, Zé Roberto deve levar do jogo boas avaliações sobre a equipe, principalmente em relação às mudanças bem-sucedidas que fez no time no terceiro set. A principal pontuadora da equipe foi Pri Daroit, com 17 pontos. Carol Gattaz contribuiu com 13, enquanto Gabi, mais discreta nesta sexta, anotou 12. Pelo Japão, Arisa Inoue brilhou com seus 27 pontos.

A seleção encerra sua participação nesta primeira fase do Mundial no sábado, às 9 horas (horário de Brasília), contra a China, rival direta na briga pela liderança do Grupo D. As chinesas ainda não perderam um set sequer na competição.

Nesta sexta, Zé Roberto mandou à quadra a seleção com apenas uma mudança em relação ao jogo passado. Trocou Carol, sem condições físicas nesta sexta, por Júlia Kudiess e manteve o restante do time, com Carol Gattaz, Macris, Pri Daroit, Gabi, Kisy e a líbero Natinha, destaque na vitória sobre a Colômbia.

Com esta formação, a seleção fez um primeiro set irregular. Lento no início e no fim, mas com uma boa performance na metade da parcial. Após iniciar o duelo com um ace, o Japão controlou os primeiros pontos e abriu 4/1. O Brasil virou em 8/7, com um bloqueio duplo. Chegou a fazer 14/10, mas caiu de rendimento e viu as japonesas virarem para 19/18, encaminhando a vitória na parcial.

O segundo set foi o pior da equipe brasileira na competição até agora. Perdida em campo, a seleção foi engolida pelo ótimo ritmo do Japão, que esbanjava eficiência na defesa e cometia raros erros no ataque. Zé Roberto testou Rosamaria na parcial, sem sucesso. As falhas se sucediam – o saque inofensivo era a principal reclamação do técnico. O time japonês abriu 2 sets a 0 sem maiores dificuldades.

Foi somente após seguidas mudanças na equipe que o treinador voltou a acertar o time brasileiro. Tainara, Roberta e Lorena entraram bem no terceiro set, que marcou um forte contraste com a parcial anterior. De ânimo renovado, o Brasil passou a controlar a partida, construindo a vantagem aos poucos, até fazer 20/12. Sem sustos, a seleção venceu seu primeiro set no jogo.

E manteve o embalo no início da quarta parcial. Com facilidade, fez 4/0 e, depois, 11/6. Parecia questão de tempo para a seleção fechar o set, empatar o duelo e forçar o tie-break. Mas, novamente, o time oscilou e flertou com a irregularidade do segundo set. O Japão empatou em 14/14 e buscou a virada.

Desta vez, o Brasil reagiu rapidamente e manteve o confronto equilibrado, ponto a ponto. Até que as japonesas abriram vantagem mais uma vez, venceram o set e confirmaram a vitória.

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  • Data: 30/09/2022 03:09
  • Alterado:30/09/2022 15:09
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Estadão Conteúdo









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