Saúde: País tem 2.915 casos confirmados de covid-19 e 77 mortes registradas

O número de mortes pela covid-19 chegou a 77 nesta quinta-feira, 26, aumento de 20 casos em relação a ontem, quando o registrado foi 57 óbitos

  • Data: 26/03/2020 17:03
  • Alterado: 26/03/2020 17:03
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Estadão Conteúdo
Saúde: País tem 2.915 casos confirmados de covid-19 e 77 mortes registradas

Brazil flag and futuristic digital abstract composition with Covid-19 inscription. Coronavirus outbreak concept

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O Ministério da Saúde informou que são 2.915 casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus, o número representa 482 novas confirmações em relação à última atualização dos dados da pandemia no País. O índice de letalidade está em 2,7%.

Os Estados com maior número de infectados são: São Paulo (1052), Rio de Janeiro(421), Ceará (235) e o Distrito Federal (200).

A maior parte dos óbitos pela doença também ocorreu em São Paulo (58). O Rio registra nove mortes, Pernambuco e Ceará três cada, enquanto Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Amazonas e Goiás registraram um óbito cada.

O número de mortes pela covid-19 chegou a 77 nesta quinta-feira (26), corrigiu o Ministério da Saúde, depois de ter anunciado 78 óbitos. Em relação a ontem, houve um aumento de 20 casos, quando o registrado foi 57 óbitos. O Ministério da Saúde informou que são 2.915 casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus, o número representa 482 novas confirmações em relação à última atualização dos dados da pandemia no País.

Os números mostram o avanço da Covid-19 no Brasil desde que o primeiro caso da doença foi confirmado aqui, há um mês. O primeiro resultado positivo para o novo coronavírus no país saiu no dia 25 de fevereiro, quando um homem de 61 anos com histórico de viagem para a Itália testou positivo para a doença.

Desde então, Estados já decretaram emergência em saúde e calamidade pública, e em reunião virtual com o presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ) na quarta-feira, governadores reiteraram os procedimentos de isolamento adotados para conter a pandemia do novo coronavírus. A manutenção das medidas é recomendada por epidemiologistas e infectologistas.

Em entrevista coletiva ontem, o Ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta afirmou que “temos que melhorar esse negócio de quarentena, não ficou bom. Foi precipitado, foi desarrumado”. Aliados no DEM interpretaram a fala como um recuo estratégico após pronunciamento de Jair Bolsonaro em rede nacional na terça-feira, 24, quando o presidente voltou a falar em “histeria” em torno da pandemia do novo coronavírus e criticou o fechamento de escolas, entre outras medidas adotadas por governos e municípios.

Sob pressão, Mandetta, que muitos achavam que até poderia deixar o cargo por causa da pressão de Bolsonaro, suavizou o tom e negou a intenção de deixar a equipe. Ele procurou dizer, durante a entrevista de quarta-feira, que sua preocupação é com a saúde e a vida das pessoas, e que as quarentenas impostas pelos Estados têm prejudicado, inclusive, o trabalho médico.

A voz dissonante foi do vice-presidente Hamilton Mourão, que continuou defendendo o isolamento social. “A posição do nosso governo, por enquanto, é uma só: isolamento e distanciamento social. Isso está sendo discutido e ontem (terça-feira, 24) o presidente buscou colocar. Pode ser que ele tenha se expressado de uma forma, digamos assim, que não foi a melhor”, afirmou.

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  • Data: 26/03/2020 05:03
  • Alterado:26/03/2020 17:03
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Estadão Conteúdo









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