Saúde de Santo André quer diminuir filas para exames e consultas

Nesta terça-feira (13), na unidade do Centro, governo inicia força-tarefa para eliminar a demanda de espirometria, procedimento que testa a capacidade pulmonar do paciente

  • Data: 12/08/2013 16:08
  • Alterado: 12/08/2013 16:08
  • Autor: Elaine Granconato
  • Fonte: Secom PSA
Saúde de Santo André quer diminuir filas para exames e consultas

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O governo municipal quer diminuir a fila de espera dos usuários para consultas especializadas, exames e procedimentos na rede pública de Saúde, que atingem universo em torno de 100 mil pessoas. Em alguns casos, como de ressonância magnética, a demora chega a até três anos. A solução encontrada, a curto e a médios prazos, foi a realização de ações pontuais para minimizar a demanda reprimida. A partir desta terça-feira (13), até a primeira quinzena de setembro, na US (Unidade de Saúde) Centro, começa a força-tarefa para ampliar a espirometria, exame que testa a capacidade pulmonar do paciente. 

Atualmente, são 736 pacientes à espera da prova de função pulmonar e inscritos na Central de Agendamento e Regulação de Santo André. Em 20 dias úteis, com 30 usuários por dia, a meta é totalizar 600 atendimentos, de segunda a quinta-feira, das 8h às 11h e das 13h às 16h – as sextas-feiras estarão destinadas para a elaboração dos laudos. Os 136 usuários restantes, números referentes a julho, serão atendidos, em parte, pela cota destinada dos equipamentos estaduais.

O procedimento em questão avalia a função respiratória, por meio da medida da quantidade e da velocidade com que o ar entra e sai dos pulmões. E serve, segundo os especialistas, para detectar a presença de problemas e obstruções nos pulmões e brônquios. Não é necessário jejum, mas o paciente não deve fumar nem beber café e chá nas seis horas que antecedem o procedimento. O resultado será fornecido sob a forma de laudo, com análise do médico sobre os valores obtidos. 

Além da realização do exame, a ação também afiançará o retorno do usuário à consulta médica no ambulatório, garantindo ao paciente um tratamento integral indicado pela equipe. “Realizamos a busca ativa dos usuários que já possuíam solicitação de espirometria e pela necessidade. A partir daí, entramos em contato com todos e agendamos as datas”, explicou a médica sanitarista Maria Aparecida Teixeira, diretora do Departamento de Gestão Estratégica, que tem a Central de Agendamento vinculada.   

“Assim que assumimos a Secretaria de Saúde, encontramos a Central de Agendamento completamente desorganizada e com suas ações pulverizadas, principalmente voltadas para favorecimentos que prejudicavam o cidadão comum dependente do SUS (Sistema Único de Saúde)”, afirmou o secretário adjunto Jurandyr José Teixeira das Neves. A democratização do setor para atendimento a todos, inclusive com a criação de canais de comunicação com outras regulações dos municípios vizinhos e governo do Estado, foi o primeiro passo.

Com a reorganização do setor, a descoberta das demandas reprimidas se transformou em realidade. “Temos muitas dificuldades na contratação de médicos em determinadas especialidades, como vascular e endocrinologia, o que contribui para o crescimento da fila de espera no município. Aos poucos, vamos reduzi-la”, afirmou Jurandyr, que também é médico ginecologista.

CATARATA – Além da ampliação e a readequação física dos três Centros de Especialidades e o investimento na contratação de profissionais especialistas, a Secretaria de Saúde fortaleceu as parcerias com os ambulatórios da Faculdade de Medicina do ABC, mantida pela Fundação ABC.

Foi o caso das 50 cirurgias de cataratas, pré-agendadas pela Administração, realizadas em um único dia no Instituto dos Olhos, vinculado à universidade, em 29 de junho. No entanto, os números e atendimentos não pararam por aí. Desde outubro do último ano até o momento, foram 603 cirurgias feitas pela Faculdade de Medicina e agendadas pela Central – fora os procedimentos cirúrgicos marcados no AME (Ambulatório Médico de Especialidades), equipamento gerenciado pelo Estado na Vila Luzita, e que o município não tem o controle. O objetivo é que o tempo de espera não ultrapasse 60 dias dos casos aptos de catarata com o reforço da parceria.

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  • Data: 12/08/2013 04:08
  • Alterado:12/08/2013 16:08
  • Autor: Elaine Granconato
  • Fonte: Secom PSA









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