Santo André realiza Dia D de mobilização contra o Aedes aegypti

Campanha estadual de mobilização teve início na última segunda-feira (11) e vai até sábado (16)

  • Data: 14/02/2019 09:02
  • Alterado: 14/02/2019 09:02
  • Autor: Rafaela Mazarin
  • Fonte: Secom-PSA
Santo André realiza Dia D de mobilização contra o Aedes aegypti

Crédito:Alex Cavanha/PSA

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A Prefeitura de Santo André realizou nesta quarta-feira (13) o Dia D de mobilização contra o Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela. A Secretaria de Saúde promoveu uma ação na estação Prefeito Celso Daniel – Santo André da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), onde as pessoas tiveram a oportunidade de aprender diferentes medidas de prevenção, sintomas característicos das doenças, além de conhecer o ciclo evolutivo do mosquito (ovo, larva, pupa e mosquito alado). A iniciativa faz parte da campanha estadual de combate ao Aedes.

Aproveitando o período pré-carnaval, em que há grande fluxo de pessoas se deslocando para outras cidades e estados, a Secretaria de Saúde intensificou as ações educativas visando tornar o munícipe um aliado consciente da sua importância e autonomia no combate ao vetor e assim potencializar as medidas preventivas já realizadas pela prefeitura eliminando previamente os possíveis criadouros antes do retorno das viagens de carnaval.

A cabeleireira Girlanneide Inácio da Silva, de 34 anos, elogiou a iniciativa. “Tem muitas pessoas que juntam lixo e recicláveis, isso é um problema porque mesmo que você cuide na sua casa, o seu vizinho precisa se preocupar e cuidar da dele também. A gente fica na correria do trabalho, sempre atrasada e ver se tem água parada fica para depois, mas sempre que lembro eu vejo se tem algum possível foco”, afirmou.

Todo ponto que propicie acumulo de água, seja um saco plástico ou objeto descartável, pode ser um possível foco do mosquito.  Locais como potes de água para animais, floreiras em varandas, reservatório de água para pássaros, vaso sanitário, reservatório de água da geladeira (geralmente localizados na parte de trás), reservatório de água da máquina de lavar, aparador de água de filtros de parede, hortas e vasos nas janelas e sacadas também merecem atenção e não podem ser esquecidos.

“Os avanços na prevenção das doenças relacionadas ao Aedes aegypti se devem aos esforços de todos na prevenção à disseminação e eliminação de criadouros. Não existe ainda uma vacina eficiente contra essas doenças e os danos que elas podem causar são muito graves. Cabe a cada um de nós atuar na prevenção para vencer essa batalha”, ressaltou a diretora de Vigilância à Saúde de Santo André, Dra. Ana Lúcia Meira.

O trabalho de combate ao mosquito precisa ser contínuo, por isso, o município de Santo André trabalha com várias frentes, entre elas, a “Brigada Contra o Aedes” que atualmente possui mais de 260 órgãos cadastrados e 780 brigadistas treinados para o controle. É importante denunciar aqueles que colocam em risco a saúde de outras pessoas mantendo possíveis criadouros do mosquito, registrando reclamação no telefone 0800 019 1944.

Serão realizadas ainda duas ações da campanha, das 8h às 12h: nesta quinta-feira (14), na feira livre da Vila Assunção e na sexta-feira (15), no calçadão da rua Coronel Oliveira Lima. Na última segunda-feira (11) as ações ocorreram em pontos estratégicos e imóveis especiais pré-estabelecidos de acordo com avaliação indicadora entomológica. Na terça-feira (12) as equipes da Secretaria de Saúde estiveram nas estações Prefeito Saladino e Utinga da CPTM.

Sintomas das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti

Dengue:

Febre, dores musculares por todo o corpo e sensação de prostração

Chikungunya:

Febre alta (geralmente maior que 38ºC), dores e edemas nas articulações

Febre amarela:

Febre, dores musculares em todo o corpo, principalmente nas costas, dor de cabeça,perda de apetite, náuseas e vômito, olhos, face ou língua avermelhada, fadiga e fraqueza

Zika vírus:

Febre baixa ou ausência de febre, manchas pelo corpo, dores nas articulações, edemas (inchaço) nas articulações, principalmente mãos, e coceira um ou dois dias após início dos primeiros sintomas. Ainda pode aparecer vermelhidão nos olhos, sem coceira ou ardor

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Crédito:Alex Cavanha/PSA
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Crédito:Alex Cavanha/PSA

  • Data: 14/02/2019 09:02
  • Alterado:14/02/2019 09:02
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