Santo André implanta ‘Viveiro Escola’ com 20 mil mudas de espécies nativas
Iniciativa, em parceria com o Instituto Fábrica de Florestas e a empresa Braskem, alia plantio e educação socioambiental na cidade
- Data: 16/10/2013 17:10
- Alterado: 16/10/2013 17:10
- Autor: Daniel Betega
- Fonte: Secom PSA
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A sede do Parque Escola, no bairro Valparaíso, foi o local escolhido para início de um projeto ambicioso na cidade. Em parceria com o Instituto Fábrica de Florestas e a empresa Braskem, a Prefeitura de Santo André, por meio do Departamento de Parques e Áreas Verdes, entregou à população o Viveiro Escola, um espaço que, além de contribuir na questão ambiental, desenvolverá atividades educativas com aproximadamente 1 mil jovens da rede municipal de ensino. A iniciativa começa com a produção de 20 mil mudas de espécies da Mata Atlântica, que serão utilizadas na restauração de áreas degradadas e na arborização do espaço urbano.
As mudas são cultivadas em espaço de 400 m², em um viveiro temático, que funcionará como uma sala de aula ao ar livre. Neste local, alunos e visitantes podem conhecer e receber orientações sobre reflorestamento, compensação ambiental, coleta e plantio de sementes. Paralelamente, serão capacitados 80 voluntários para atuarem como multiplicadores ambientais. “Santo André é o quinto município do País a implementar a iniciativa e o primeiro com este caráter didático, dentro de um Parque Escola”, pontuou o Secretário de Obras e Serviços Públicos, Paulinho Serra.
O prefeito de Santo André, Carlos Grana, reforçou o comprometimento da Administração e das instituições parceiras, por meio de PPP (Parceria Pública Privada), aliando educação ambiental e reflorestamento. “Aqui, no Parque Escola, recuperamos uma área anteriormente degradada e transformamos o Viveiro Escola em uma sala de aula. Em tempo recorde, disponibilizamos este novo equipamento público para a nossa cidade”, frisou o chefe do Executivo andreense.
MAPEAMENTO – Em parceria com o Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental), a Prefeitura realiza estudo de georreferenciamento de todas as árvores da cidade. A atualização no diagnóstico espera levantar áreas que demandam maior arborização. Último levantamento, da década de 1990, apontou que a cidade possui 60 mil árvores. “Estamos contratando estudo da ESALQ (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiróz) da USP (Universidade de São Paulo). Pretendemos estabelecermos futuro convênio para finalizar este diagnóstico até o final do primeiro semestre de 2014”, adiantou o secretário.