Sampa+Rural impulsiona agricultura sustentável com a produção de mais de 2 mil toneladas de alimentos
A iniciativa promove o desenvolvimento sustentável e auxilia agricultores na distribuição dos produtos orgânicos para movimentar a economia local
- Data: 06/12/2024 08:12
- Alterado: 06/12/2024 08:12
- Autor: Redação
- Fonte: Prefeitura de São Paulo
Sampa+Rural
Crédito:Prefeitura de São Paulo
A capital tem 1.100 pontos de agricultura, concentrados nos distritos de Grajaú, Parelheiros e Marsilac, na Zona Sul, e impulsionados pelo programa Sampa+Rural, da Prefeitura de São Paulo. São 507,6 km2 de áreas com características rurais que contam com uma rica produção de alimentos baseada na agricultura familiar e orgânica, que ultrapassam as 2 mil toneladas.
A iniciativa da administração municipal promove o desenvolvimento sustentável com foco na produção de alimentos sem agrotóxicos e auxilia na distribuição dos produtos orgânicos para movimentar a economia local. Anualmente, os agricultores da capital produzem cerca de 2,1 mil toneladas de alimentos, valor que mais do que dobrou em comparação com 2018, ano do início do projeto.
Segundo estimativa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia Estatística), os alimentos mais produzidos na capital são tomate (1.118 toneladas), banana (630 toneladas) e cana-de-açúcar (220 toneladas). Também existem rebanhos de gado e porcos na capital, que, juntos, somam cerca de 2,5 mil cabeças, de acordo com pesquisas do instituto.
Programa apoia empreendedores rurais
O Sampa+Rural auxilia empresas de agricultura, como o Recanto Magini, especializado no cultivo de frutas nativas da Mata Atlântica, entre elas o cambuci. Para Junior Magini, 42 anos, administrador do negócio ao lado da mãe, Elizabeth, 63 anos, o apoio da Prefeitura é fundamental para o negócio familiar. “O projeto tem o propósito de resgatar a biodiversidade, conseguir manter a floresta em pé e mostrar para o entorno que dá para gerar renda e ter qualidade de vida usando o que a bioeconomia e a ecogastronomia local têm a nos oferecer e sem agredir o meio ambiente”.
Victor Muller Camilo, 30 anos, agricultor e proprietário do Meliponário MullerMol, diz que a parceria faz toda a diferença. “Ajuda muito, a gente se sentir abraçado. O projeto ajuda no network de pequenos agricultores, é muito bom”.
Há ainda três as Casas de Agricultura Ecológica (CAEs) nas zonas Sul, Leste e Norte e uma Unidade Demonstrativa de Bioinsumos, em Parelheiros. São pontos especializados para agricultores da região, oferecendo tecnologias e técnicas de agricultura.
A estrutura ajuda pessoas como Matilde Rogéria, 63, descendente de indígenas e filha de agricultores da região de Engenheiro Marsilac. “Planto milho, feijão, tenho abelhas sem ferrão, faço sabonete e cremes naturais e sou convidada pelo Sampa+Rural para participar de feiras, onde eu levo os produtos e acabo vendendo”, diz Matilde.
Na plataforma online do Sampa+Rural é possível encontrar mais detalhes não só sobre as iniciativas de agricultura da capital, mas também de turismo rural e feiras de alimento orgânico e alimentação saudável.