Rússia 2018: Conhecendo os sucessos musicais das 32 seleções
Estreamos a nova série sobre os países que vão disputar a Copa do Mundo
- Data: 29/05/2018 13:05
- Alterado: 29/05/2018 13:05
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Lilian Trigo
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Faltando duas semanas para o começo do Mundial da Rússia, fomos xeretar quais são as músicas que os torcedores estão escutando. Para facilitar, dividimos os países de acordo com seus grupos na Copa e listamos as músicas que estão bombando nas paradas.
No caso da Europa, escolhemos os artistas que se apresentaram no último Eurovision, famoso festival que reúne o que tem de melhor na música do velho continente. Embora a maioria das canções seja pop, nossa lista é democrática e todos os estilos são bem-vindos. O link do Spotify está aqui.
Arraste os móveis, tire as crianças da sala, calce seus sapatos de dançarino e balance o esqueleto à vontade. Não se reprima!
Grupo A
Russia – Yulia Samoylova
Em 2017, por questões políticas, Yulia Samoylova não pode se apresentar na final do festival Eurovision na Ucrânia, mas neste ela ganhou outra chance. E não fez feio! Dos 42 participantes, na primeira semifinal ficou em 15º lugar.
Nascida em 1989, Yulia foi vice-campeã do X-Factor russo. Desde criança sofre de AME – Atrofia Muscular Espinhal – e se apresenta em cadeira de rodas. Ela costuma trazer elementos de sua vida para suas composições e “I Won’t Break”, música que ela apresentou no festival, fala dos desafios que enfrenta.
Egito – Hamza Namira
Quase tão famoso quanto seu conterrâneo Mohamed Salah, jogador do Liverpool que foi a sensação do ano, Hamza Namira começou a carreira aos 17 anos. Em 2008, lançou o primeiro disco solo com clara influência da música ocidental.
Em 2014, Hamza foi banido das rádios egípcias por causa de suas letras que fazem duras críticas às autoridades de seu país.
Arábia Saudita – Dalia Mubarak
A belíssima Dalia Mubarak apareceu pela primeira vez, em 2012, no reality show “Arabs Got Talent”. Apesar de não ter vencido o programa, chamou a atenção do embaixador francês em Riad e passou a fazer apresentações regulares nas recepções de chefes de estado estrangeiros.
Com pouco mais de 5 anos de carreira, Dalia já é uma celebridade em seu país, e seus shows reúnem milhares de pessoas.
Uruguai – Jorge Drexler
Jorge Drexler é um velho conhecido dos brasileiros. Começou a tocar piano aos 5 anos de idade e nem quando decidiu estudar medicina desistiu da música. Depois de formado tirou um ano sabático e gravou dois discos, que venderam pouquíssimas cópias e hoje são verdadeiras raridades.
Em 1995, mudou-se para a Espanha e lá conheceu Joaquín Sabina, Rosário Flores e vários outros nomes importantes da música espanhola. Sua música “Al otro lado del rio”, fez parte da trilha sonora do filme “Diários de Motocicleta”, do brasileiro Walter Salles. A canção ganhou o Oscar em 2005 e Drexler se tornou o primeiro uruguaio a ganhar o prêmio da academia.
Em abril ele esteve no Brasil para apresentar seu novo trabalho “Salvavidas de Hielo”, e se apresentou pela primeira vez em Salvador.
Grupo B
Espanha – Alfred & Amaia
Amaia Romero vem de uma família de músicos e, desde os 10 anos participa de concursos musicais promovidos pela TV espanhola. Em um desses programas, Operación Triunfo 2017, conheceu Alfred Castillo. Os dois começaram uma parceria dentro e fora dos palcos.
O casal foi escolhido para representar a Espanha no festival Eurovision e, mesmo ficando em 23º lugar na competição, se converteram em campeões de vendas no país. Durante o verão europeu, eles farão uma turnê que já tem todos os ingressos esgotados.
Portugal – Cláudia Pascoal
A cantora Cláudia Pascoal, de 24 anos, participou de todos os programas musicais da TV portuguesa. Apesar de não ter ido além das primeiras audições de Ídolos, X-Factor e Curto Circuito, ela não desistiu. Em 2017, chegou ao Top 8 de The Voice e no começo de 2018 venceu o Festival RTP da Canção, conquistando o direito de representar Portugal no Eurovision.
Apesar de ter ficado em último lugar no festival, Claudia conquistou o coração dos portugueses e já prepara seu primeiro disco.
Marrocos – Oum
Nascida em Casablanca, no Marrocos, Oum é considerada embaixadora da cultura de seu país. Desde muito jovem já cantava em um coral gospel. Aos 20 anos começou a trabalhar com o produtor francês Djo Catangana, criador do coletivo de hip hop Mafia Trece.
De volta ao Marrocos, depois de sua temporada de 8 anos em Paris, Oum finalmente descobriu seu estilo próprio, que é a fusão da soul music americana, da cultura Hassani e dos ritmos africanos.
Irã – Moein
Para ter uma ideia da importância de Moein Najafabadi para a música iraniana, basta dizer que ele é o Roberto Carlos persa. Com 67 anos e 20 discos lançados, ele é o mais importante cantor romântico de sua geração.
E Moein não é conhecido apenas no Oriente Médio! Em março deste ano ele se apresentou no Teatro Warner em Washington DC, capital americana. Para um iraniano não é pouca coisa.
Grupo C
França – Madame Monsieur
A dupla Émilie Satt e Jean-Karl Lucas se conheceu em 2008, mas só começaram a trabalhar juntos 5 anos depois. Desde o lançamento de seu primeiro álbum, “Tandem”, vem conquistando uma legião de fãs, tornando-se um dos principais nomes do avant-pop.
Escolhidos como representantes da França no festival Eurovision, sua canção “Mercy”, que fala sobre a crise migratória da Europa, ficou em 13º lugar.
Austrália – Pnau
O trio australiano Pnau está na estrada desde 1999. Formado pelos amigos de escola Nick Littlemore e Peter Mayes, inicialmente como uma dupla, em 2007 ganhou a ajuda do irmão mais velho de Nick, Sam Littlemore.
Em 2012 lançam “Good Morning to the Night”, seu 5º album, em colaboração com Elton John. O disco estreia em primeiro lugar nas paradas britânicas, consolidando o trio como uma das mais promissoras bandas da década.
Dinamarca – Rasmussen
Quem viu Jonas Rasmussen no palco do Eurovision, com sua cabeleira e cara de Viking, esperava que de sua boca saísse uma voz potente como os trovões de Thor. Nada feito. Rasmussen é mais ator que cantor e sua experiência musical se resume a uma banda que cantava covers de ABBA, Elton John e músicas dinamarquesas.
Mas o ruivo tem um bom padrinho e conseguiu ser indicado como representante da Dinamarca no Eurovision e, de quebra, ficou em 9º lugar na final de Lisboa.
Peru – Pedro Suárez-Vértiz
Pedro Suarez Vértiz é conhecido no Peru desde os tempos que enlouquecia as fãs como vocalista da banda Arena Hash, nos anos 80. Na década de 90 partiu para a carreira solo e lançou 6 álbuns.
Aos poucos foi dedicando-se à produção, deixando de lado as apresentações e as gravações. Mas em novembro de 2017, lançou “El triunfo tan soñado”, música feita para homenagear a classificação da seleção peruana para a Copa da Rússia, depois de uma ausência de 36 anos.
Grupo D
Argentina – Paulo Londra
Com apenas 19 anos, Paulo Londra é o fenômeno que arrebatou a cena trap argentina. Sem levar a música muito a sério, participava de batalhas de rap e só postou o vídeo da música “Relax” no YouTube por insistência de um amigo. Em poucas semanas o clip já tinha quase 1 milhão de visualizações – atualmente já ultrapassou as 28 milhões.
Paulo conta que foi por causa da irmã que conheceu o hip hop. Ela insistiu para que ele assistisse “8 Mile”, filme protagonizado pelo rapper Eminem. Com sua carinha de menino e sempre de bem com a vida, ele conquistou fãs famosos como o colombiano J Balvin, que não economiza elogios ao falar do argentino.
Em setembro, Paulo Londra vai se apresentar pela primeira vez em um grande teatro de Buenos Aires, o Gran Rex, mas não se anime, os ingressos já estão esgotados.
Croácia – Franka Batelic
A croata Franka Batelic ficou conhecida ao vencer a primeira edição do reality musical Showtime, em 2007. Sua carreira progrediu tanto que, em 2013, ela abriu o show da cantora Beyoncé em Zagreb.
Franka vai acompanhar a Copa do Mundo com especial atenção. Seu namorado Vedran Corluka, jogador do Lokomotiv Moscou, estará em campo defendo as cores da Croácia.
Islândia – Ari Ólafsson
Sabe aquelas bandas indie da Islândia? Ou cantoras cult tipo Björk? Se você está esperando que Ari Ólafsson seja algo semelhante, vai se desapontar. Ele é pop, e nem é daquele tipo de pop que a gente acha legal… Mas não vamos desanimar. Ele só tem 19 anos e sempre pode melhorar. Ou piorar de vez.
Nigéria – Olamide
Olamide faz um hip hop diferente de tudo que você já escutou. Suas letras são escritas yoruba, a língua nativa de seu país. Seu primeiro álbum, “Rapsodi”, foi lançado em 2011 e daí pra frente sua carreira deslanchou meteoricamente.
Com sete discos lançados, Olamide Adedeji é o nome mais importante da música nigeriana.
Grupo E
Brasil – Zé Neto & Cristiano
Anitta pode aparecer em todas as capas de revistas e programas de TV, mas os favoritos da torcida brasileira são os sertanejos Zé Neto & Cristiano.
Amigos de infância, a dupla se formou no interior de São Paulo, na região de São José do Rio Preto. Depois de rodar pelo circuito sertanejo, em 2014, lançaram seu primeiro CD. Em menos de 2 anos conseguiram bater recordes e emplacar vários hits, se tornando um nome de referência da nova safra da música sertaneja.
Costa Rica – Chavela Vargas
Apesar de ter passado grande parte da vida no México, Chavela Vargas nasceu na Costa Rica, mais especialmente em San Joaquín de Flores.
Aos 32 anos, foi descoberta pela mulher do cantor José Alfredo Jiménez se apresentando em um clube. Conheceu a fama e o sucesso, teve rumorosos romances – inclusive uma intensa história de amor com Frida Kahlo – e perdeu tudo por causa do alcoolismo. Durante décadas ficou esquecida, mas voltou nos anos 90, apadrinhada por Pedro Almodóvar. De 1992 até sua morte, em 2012, lançou 22 discos.
Sérvia – Sanja Ilic & Balkanika
O veterano Aleksandar “Sanja” Ilic vem de uma linhagem de músicos. Seu pai era compositor e seu irmão, Dragan, foi guitarrista da banda Generacija 5, uma das mais importantes da antiga Iugoslávia. Na estrada desde os 12 anos, antes de lançar-se como cantor, Sanja teve suas composições gravadas por artistas de renome. Em 1998, fundou a grupo Balkanika, cuja música combina elementos tradicionais com a batida eletrônica.
A relação de Sanja com o futebol é tão grande que coube a ele compor o hino do Estrela Vermelha de Belgrado, do seu clube do coração.
Suiça – Zibbz
Os irmãos Corinne e Stee Gfeller formam a dupla Zibbz. Antes de embarcarem na carreira musical, faziam jingles para rádios e comerciais.
Em 2011, Corinne e Stee ganharam um reality show da televisão suíça que mostrava os caminhos do sucesso no circuito musical de Los Angeles. Como resultado das horas de estúdio surgiu seu primeiro álbum, “Ready? Go!”, que chegou ao 14º lugar nas paradas de seu país.
Em 2018, a dupla foi escolhida como representante da Suíça no Eurovision. Não passaram da primeira fase, mas conquistaram milhares de fãs.
Grupo F
Alemanha – Michael Schulte
Nascido em 1990, Michael Schulte já é velho conhecido das competições musicais. Graças às covers postadas no seu canal no YouTube, foi chamado para participar da primeira edição do The Voice alemão. Ficou em terceiro lugar.
Escolhido como representante da Alemanha no Eurovision, apresentou “We Let Me Walk Alone”, uma baladona de grande apelo emocional em que ele homenageia o pai falecido há 13 anos.
Suécia – Benjamin Ingrosso
Apesar de ter apenas 21 anos, Benjamin Ingrosso é veterano nos palcos. Desde criança atuou em vários musicais e venceu tanto concursos de música quanto de dança, como o reality Let’s Dance.
Desde 2015 tem se dedicado exclusivamente à carreira solo. Com a música “Dance You Off” chegou à fase final do Eurovision, terminando em 7º lugar.
Coreia do Sul – Kim Jong-hyun
Quando a notícia da morte do cantor sul coreano Kim Jong-hyun começou a circular nas redes sociais, ninguém podia acreditar que fosse verdade. Kim, de apenas 27 anos, era rico, famoso e tinha uma legião de fãs. O que poderia explicar seu suicídio? Nos dias que se seguiram, parentes e amigos vieram a público dizer que o astro do K-Pop sofria de uma devastadora depressão.
A carreira de Jong-hyun começou em 2008, quando ele foi escolhido para participar do grupo SHINee. Em 2016, lançou seu primeiro disco solo, que chegou ao 4º lugar na parada americana da Billboard. Seu último trabalho de estúdio, o disco “Poet | Artist”, foi lançado um mês depois de sua morte.
México – Reik
Direto do México chega o trio Reik, liderado por Jesús Navarro. Assumindo de vez o reggaeton, Reik começou 2018 no topo da parada com “Me Niego”, que marca a bem sucedida parceria com o cantor porto-riquenho Ozuna.
Formado em 2003, já no primeiro álbum receberam indicações para o Grammy Latino e o prêmio da MTV latino americana. Suas maiores influências musicais são Robbie Williams, Shakira, Maroon 5, Coldplay e os conterrâneos do Café Tacuba. Seu sexto disco deve sair ainda em 2018.
Grupo G
Bélgica – Sennek
Laura Groeseneken, mais conhecida como Sennek, é uma das novas promessas da música belga. Até 2014, ela dividia seu tempo dando aulas particulares de música e tocando teclado na banda Ozark Henry.
Compositora, já teve suas canções, que misturam soul, rock e música eletrônica, gravadas pela banda Hooverphonic. Ao contrário dos anos anteriores, em que o vencedor do reality The Voice era automaticamente o representante do país no Eurovision, Sennek foi escolhida por um processo de seleção da rede de televisão VRT.
Inglaterra – Dua Lipa
A inglesa Dua Lipa passou de desconhecida a fenômeno no intervalo de menos de um ano. Em junho de 2017, desembarcava nas lojas seu primeiro álbum, com os hits instantâneos: “New Rules” e “IDGAF”. Desde então, ela vem conquistando uma legião de fãs e até teve a oportunidade de cantar antes da final da Champions League entre Liverpool e Real Madrid, disputada em Kiev.
Em 2018, ela venceu o mais importante prêmio da música britânica, o Brit Awards, em duas categorias: revelação e artista solo. Aos 23 anos, a menina que queria cantar como Nelly Furtado e P!nk, parece ter encontrado seu próprio caminho para o sucesso.
Panamá – Roberto Delgado & Orchestra
Roberto Delgado é um dos maiores nomes da salsa e tinha décadas de estrada quando foi redescoberto pelo conterrâneo panamenho ator/cantor/compositor/músico/multimídia Rubén Blades. Depois de lançar seu primeiro álbum em 1996, Roberto Delgado e sua orquestra excursionaram pelo mundo acompanhando Blades.
Em seus 5 discos, Roberto Delgado conseguiu aproximar a salsa de seu público, criando uma versão moderna das big bands dos anos 50. Nos últimos anos ganhou o Grammy de “Melhor Álbum Tropical Latino” e, por dois anos seguidos, o Grammy Latino de “Álbum do Ano” e “Melhor Álbum de Salsa”.
Tunísia – Aymen Lessigue
Temos aqui mais um cantor saído de um reality show. Em 2007, Aymen Lessigue ficou em terceiro lugar no Super Star, a versão tunisina do Ídolos. O programa trouxe visibilidade e um contrato com uma gravadora. Desde o lançamento de seu primeiro trabalho frequenta constantemente o topo das paradas. Seu último single “Mchit”, desde o lançamento em março deste ano, é a música mais tocada nas rádios da Tunísia e também ocupa o topo das paradas.
Grupo H
Polônia – Gromee
Andrzej Gromala, ou Gromee, é um DJ conhecido mundialmente. Começou como produtor, mas aos poucos foi tomando o centro do palco. Ele tem uma radio, a RMF Maxxx, e uma gravadora, Kingztown Music, especializadas em música eletrônica.
Gromee já abriu shows de Elton John e Mariah Carey, já fez remixes para Depeche Mode, Nelly Furtado e Giorgio Moroder e todas as suas músicas ficam durante semanas em primeiro lugar nas principais paradas europeias.
No final de 2017, começou uma nova parceria, desta vez com o cantor sueco Lukas Meijer. A dupla deu tão certo que eles foram escolhidos como representantes da Polônia no Eurovision. A música “Light Me Up” foi classificada para a fase final do festival e, embora não tenha avançado, é a música mais tocada nas rádios.
Colômbia – Piso 21
Para muitos, a música colombiana se resume a Shakira, Juanez e Carlos Vives. Ledo engano. Melhor que o café colombiano é a música produzida naquelas bandas. Nos primeiros postos das paradas do México até Ushuaia é impossível não encontrar o reggaeton de J Balvin e Maluma. Mas para os rapazes de Piso 21 a vida não foi fácil. O grupo se formou em 2007, mas levou 5 anos para chamar a atenção de uma gravadora.
Nos 6 anos que separaram o lançamento de seus dois álbuns, Piso 21 fez turnês pela América Latina e Europa. Os remixes produzidos por J Balvin, a parceria com Maikel Delacall, famoso rapper espanhol, consolidaram a banda como uma das mais importantes da atualidade. O álbum Ubuntu, lançado no dia 11 de maio, estreou em 5º lugar na parada americana.
Japão – Masaki Suda
Seu nome de batismo é Taisho Sugo, mas todos o conhecem como Masaki Suda. Depois de anos de sucesso como ator de cinema e TV, lançou seu primeiro disco solo, que foi recebido friamente pela crítica.
Uma das músicas do álbum foi escolhida como tema da Seleção Japonesa na Copa da Russia. Na semana seguinte ao lançamento, a música já aparecia em 4º lugar na Bilboard.
Senegal – Abdou Guité Seck
Antes de se arriscar em um voo solo, Abdou Seck fez parte do grupo franco-senegalês Wock. Com o fim da banda, em 2002, lançou seu primeiro álbum “Coono Aduna”. Longe do estúdio desde 2013, em março deste ano chegou às lojas seu novo single “Barro”.
Considerado um dos grandes talentos de sua geração, Abdou Guité Seck usa suas letras para abordar temas políticos e sociais, sem esquecer as canções de amor.