Rock in Rio, Ação da Cidadania e Gerando Falcões, atuarão no combate à fome e superação da pobreza

O Rock in Rio foi criado para dar voz a uma juventude que buscava por liberdade de expressão e usou a música como ferramenta para mostrar que pessoas de origens, raças e crenças diferentes poderiam viver em paz e harmonia, no mesmo espaço. 40 anos depois, o festival volta a criar uma mobilização semelhante, propondo mais uma vez que a música seja um poderoso instrumento para o resgate de relações, de um país, de uma sociedade que está dividida. O festival, como uma plataforma de comunicação, uma marca formadora de opinião, se une aos artistas brasileiros que fizeram do sonho da primeira edição do Rock in Rio uma realidade e usam esse poder de convocatória com o público e as marcas para compartilhar essa mensagem de união, para fazer diferença na vida de milhares de pessoas. E, para aterrissar nessa conversa, para mostrar que é possível, nos juntamos a duas ONGs que vão atuar em causas diferentes: a Gerando Falcões e a Ação da Cidadania.

Roberta Medina, vice-presidente executiva da Rock World reforça a filosofia de que juntos, o sonho acontece: “Estamos mais uma vez convocando o público, as marcas e mobilizando nossas plataformas e as de nossos parceiros para uma reflexão profunda sobre como podemos nos unir, mesmo diante de nossas divergências, para enfrentarmos juntos os desafios reais que afetam a todos. Acreditamos firmemente que é somente por meio dessa união que poderemos avançar e construir um mundo melhor para todos. Para esta edição de 40 anos do Rock in Rio selecionamos duas das maiores causas urgentes no país neste momento como representação de muitas outras causas que podem ser abraçadas. Este será um grande movimento que mostrará que, de fato, a união, mais do que nunca, faz a força”.

Por meio do projeto Favela 3D (Digital, Digna e Desenvolvida), em 2023, na estreia do The Town, o festival e seus parceiros se uniram para interromper o ciclo de pobreza na Favela do Haiti, em São Paulo, onde 290 famílias foram beneficiadas. Para a edição de 2024 do Rock in Rio, o projeto do Favela 3D chega nas áreas do Buraco e Sessenta, ambas da Favela da Providência, conhecida como a primeira favela do Brasil, situada na Gamboa, no Rio de Janeiro. Essa é uma das primeiras favelas contempladas por essa iniciativa, não necessariamente a única que fará parte do programa.

Edu Lyra, fundador e presidente da ONG Gerando Falcões, criou o projeto Favela 3D por meio de uma reflexão inspirada na corrida espacial, sobre o porquê de estarmos esgotando nossas capacidades e recursos para colonizar um outro planeta, enquanto ainda existem milhares de pessoas vivendo em situação de extrema pobreza na Terra. A partir disso, o Favela 3D nasce para transformar essa realidade. Um projeto de atuação sistêmica que propõe soluções de desenvolvimento, geração de renda e urbanismo social, co-criadas em participação com a população local. “O Brasil precisa se juntar, se unir para vencer a pobreza, esse é o nosso grande e verdadeiro desafio. Juntar o país em uma única direção de acabar com a pobreza. A favela não é o problema, ela é potência”, explica Edu.

Com a metodologia, 250 famílias, aproximadamente 1.200 pessoas, que vivem na região serão beneficiadas pelas iniciativas, que visam fortalecer o desenvolvimento social e a geração de renda, utilizando uma abordagem escalável e sustentável para o desenvolvimento da região. O objetivo é impactar 150 famílias em trilhas de qualificação profissional e levar outras 125 para a dignidade — empregando 95% das pessoas da região. “Além disso, também queremos formar 20 jovens e lideranças comunitárias para seguir com o trabalho, mesmo após o fim do projeto. Teremos, ainda, uma intervenção física, a partir do urbanismo social, em um espaço coletivo”, finaliza o presidente da ONG. O projeto terá duração de dois anos e será realizado pelo parceiro de execução, Entre o Céu e a Favela.

A Gerdau, parceira de longa data da Gerando Falcões em outros projetos envolvendo a revitalização de habitações de comunidades e na iniciativa da Favela 3D na Favela do Haiti (SP) lançada em 2023, reafirma seu compromisso em deixar um legado e impactar positivamente as regiões em que está presente. “Unimos esforços mais uma vez para atuar em um projeto que impactará transversalmente a vida das famílias que residem no Morro da Providência. Esta iniciativa reafirma o compromisso da Gerdau em ser parte das soluções para os desafios da sociedade e em transformar o cenário habitacional no Brasil, uma vez que a habitação é um dos pilares estratégicos da nossa atuação social”, afirma Gustavo Werneck, CEO da Gerdau. “Essa parceria possibilitará a construção de um novo futuro por meio de um projeto transformador e indutor do desenvolvimento socioeconômico da população local.”

“Integrar uma parceria como essa não poderia estar mais alinhado ao propósito da Fundação Grupo Volkswagen, que é somar esforços em favor da mobilidade social no Brasil, promovendo a prosperidade socioeconômica de comunidades vulneráveis por meio da inclusão produtiva, geração de renda, empregabilidade e empreendedorismo. O apoio a iniciativas como o Favela 3D, tão relevantes e que geram um impacto social positivo tão significativo, nos coloca no rumo desses objetivos institucionais. No ano passado, a partir dessa parceria, transformamos a realidade de quase 300 famílias da Favela do Haiti, em São Paulo. Hoje, fortalecemos essa missão ao anunciar um novo projeto para mais de mil moradores da Providência, no Rio de Janeiro”, comenta Vitor Hugo Neia, Diretor-Superintendente e de Relações Institucionais da Fundação Grupo Volkswagen.