Ribeirão Pires já produziu quase 300 mudas com caixas de leite doadas
Iniciativa contempla espécies nativas e adaptadas à Mata Atlântica. Doação das caixas pode acontecer no Paço Municipal
- Data: 23/11/2021 14:11
- Alterado: 23/11/2021 14:11
- Autor: Redação
- Fonte: PMETRP
A doação das caixas de leite pode ser feita no Paço Municipal da cidade
Crédito:PMETRP
A Secretaria do Meio Ambiente, Habitação e Desenvolvimento Urbano de Ribeirão Pires já produziu 292 mudas de diferentes espécies no Viveiro Municipal. Foram 30 mudas de hortênsias, 32 de ora pro nobis, 110 aleluia e 120 resedás. A prefeitura continua aceitando doações de caixas de leites vazias. O ponto de coleta está localizado no Paço Municipal (rua Miguel Prisco, 288).
“A equipe do viveiro vem multiplicando algumas espécies nativas da Mata Atlântica e outras exóticas a esse bioma, mas que já estão adaptadas às nossas condições ambientais” explicou a Engenheira Agrônoma Juliana. “Elas podem ser utilizadas para fazer diversos plantios na cidade ou participarem de atividades no CEA (Centro de Educação Ambiental) Bertha Lutz”, completou.
Conheça as espécies produzidas no viveiro:
Aleluia – É uma espécie originária do Brasil que está presente em quase todo país, principalmente na Mata Atlântica. Também é chamada de chuva-de-ouro, canafístula e caquera, podendo chegar até dez metros de altura. Ela é muito utilizada para áreas de recuperação e para arborização de ruas estreitas, praças e áreas urbanas.
Hortênsia – Não é originária do Brasil e sim da Ásia, porém se espalhou por todo o mundo devido a sua utilização como planta ornamental, sendo muito bem adaptada a regiões temperadas e subtropicais, com a nossa. Também é chamada de Novelão, Hidrângea ou Hidranja ela pode chegar a dois metros de altura e possui centenas de variedades.
Resedá – Também originária da Ásia é um arbusto fácil de ser encontrado na paisagem urbana devido a sua beleza, usada normalmente para enfeitar calçadas e ruas. Elas podem chegar a até seis metros de altura.
Ora-pro-nobis – Muito comum no Sudeste e Nordeste Brasileiro, essa espécie é originária do continente americano, com exemplares do sul dos Estados Unidos até a Argentina. Ela também é chamada de Orabrobó, Lobrobó ou Lobrobô e é reconhecida por suas flores que devido a cor branca, ao tamanho pequeno e ao perfume impressionam. Porém essas flores aparecem somente uma vez no ano, entre janeiro e abril.