Ribeirão Pires capacita profissionais da Educação para implantação da Lei Lucas

A Prefeitura de Ribeirão Pires, por meio da Secretaria de Educação, iniciou no último sábado, dia 30 de novembro, capacitação nas escolas municipais sobre primeiros socorros para a implantação da Lei Federal nº 13.722/2018, conhecida como Lei Lucas, obrigatória em instituições públicas e privadas da educação básica.

Nesta primeira capacitação, participam cerca de 40 profissionais e gestores das Escolas Municipais Tia Mariinha e Engenheiro Carlos Rohm – Unidade II. A formação contou com a presença do prefeito em exercício (a partir dessa segunda-feira – 2/12), Gabriel Roncon, e a secretária de Educação, Flávia Banwart.

A palestra foi ministrada pelos Bombeiros Stephano Rogerio Rosa e Renato Marques da Silva.  Durante o curso foram abordados temas como acionamento de serviço de emergência, legislação aplicada, sinais vitais, hemorragia, parada cardiorrespiratória, engasgamento, traumas, queimaduras e emergências clínicas.

As atividades, teóricas e práticas, são direcionados à conscientização sobre a importância de agir em situações de emergência e urgência médicas, até que o suporte médico especializado seja possível.

“Essa é uma importante preparação para que os profissionais da Educação estejam mais preparados para atender estudantes em situações de emergência. Com o treinamento, também estamos realizando as adequações necessárias ao atendimento da Lei Lucas. Nossa gestão trabalha para garantir, além da qualidade do ensino, o bom desenvolvimento e a segurança das crianças na rede municipal”, explicou o prefeito em exercício, Gabriel Roncon.

A capacitação será retomada no próximo ano, realizada de forma gradativa. A previsão é capacitar cerca de mil profissionais que estarão aptos a prestar os primeiros atendimentos em caso de acidentes ou maus súbitos nas 33 unidades escolares.

Lei Lucas – Sancionada em 2018, a lei Federal nº 13.722/2018, conhecida como Lei Lucas, determina que instituições públicas e privadas da educação básica capacitem professores e funcionários em primeiros socorros, para que, quando necessário, possam agir. O nome da lei é uma homenagem ao estudante de Campinas (SP), Lucas Begalli Zamora, de 10 anos, que em 2017 faleceu após engasgar durante um passeio promovido pela escola.