Restos mortais de José Carlos Pace serão sepultados em Interlagos
O translado para o Autódromo José Carlos Pace será na sexta-feira (23/8), a partir das 11 horas
- Data: 20/08/2024 08:08
- Alterado: 20/08/2024 08:08
- Autor: Redação
- Fonte: Assessoria
Autódromo de Interlagos
Crédito:José Cordeiro/ SPTuris
Os restos mortais do piloto brasileiro José Carlos Pace, falecido em 18 de março de 1977 em um acidente aéreo no auge de sua carreira, serão transladados na próxima sexta-feira (23/8) para o autódromo de Interlagos, a pista que tanto amava e que oficialmente leva seu nome.
Não existe nenhum registro na história de um piloto, ainda mais de Fórmula 1, que esteja sepultado em um autódromo, e muito menos em uma pista que leve seu próprio nome. A honra caberá a José Carlos Pace, que no próximo dia 6 de outubro completaria 80 anos e, em 26 de janeiro do próximo ano, terá celebrados os 50 anos de sua vitória no GP do Brasil de Fórmula 1.
A ideia desta homenagem partiu e foi organizada pelo piloto Paulo “Loco” Figueiredo, presidente da Comissão Nacional de Veículos Históricos, Transporte e Turismo da CBA – Confederação Brasileira de Automobilismo, e pelo jornalista Ricardo Caruso, diretor do site Auto&Técnica, que foram informados da depredação do túmulo e vilipêndio dos restos mortais de “Moco”, como era chamado, no cemitério do Araçá, em São Paulo, SP. Constatada a triste situação e desrespeito, ambos iniciaram uma longa luta contra a burocracia, que incluiu reuniões com autoridades municipais, pelo menos 15 idas ao cemitério, buscas em cartórios, coleta de documentos e autorizações diversas. Tudo com apoio e ajuda da família Pace.
Finalmente, no dia 23 de agosto, Pace voltará à Interlagos, onde será sepultado e finalmente descansará em paz junto ao busto que existe no local em sua homenagem. O evento contará com a presença da família, amigos, jornalistas e admiradores do piloto. Está programada uma última volta pela pista, levado pelo seu filho Rodrigo Pace, que na ocasião não só irá pilotar um Karmann-Ghia de pista que foi de seu pai, como estará trajando o macacão e capacete originais do falecido piloto.
Esta devolução de respeito a José Carlos Pace contou com a dedicação de Paulo “Loco” Figueiredo e de Ricardo Caruso, e ainda com a ajuda inestimável da família Pace; de Giovanni Guerra, presidente da CBA; Ricardo Nunes, prefeito de São Paulo e Marcelo Pinto, administrador do Autódromo José Carlos Pace, entre outros.