Restante da agenda ficará para 2020
Novo líder do governo no Congresso, disse que, após a conclusão da reforma da Previdência, o restante da agenda de projetos do governo - incluindo a reforma tributária - ficará para 2020
- Data: 18/10/2019 11:10
- Alterado: 18/10/2019 11:10
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Estadão Conteúdo
Crédito:Jane Araújo/Agência Senado
Segundo o senador Eduardo Gomes (MDB-TO), o foco da articulação em 2019, destacou, será terminar a votação da reforma da Previdência no Senado e concluir a avaliação do Orçamento de 2020.
“Vamos ter de entrar o ano (de 2020) afinado. É um ano difícil, de eleição municipal. Eu acredito que este ano (2019) é Orçamento e reforma da Previdência”, afirmou Gomes, após ser oficializado no cargo.
Ele vai substituir a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) na função. Ela foi destituída da liderança após ter assinado uma lista apoiando o Delegado Waldir (GO) para ser líder do PSL na Câmara, enquanto Jair Bolsonaro tenta emplacar seu filho do meio o deputado Eduardo Bolsonaro (SP), no posto.
“É uma consequência de votação por causa do calendário”, afirmou o senador, em referência à inviabilidade de o governo aprovar grandes propostas em 2019 após a reforma da Previdência. Para ele, a reforma tributária poderá ganhar impulso no começo do ano que vem com a criação de uma comissão mista da Câmara e do Senado.
Na avaliação do novo líder do governo, o ambiente de base estará formado depois que o Senado aprovar a reforma da Previdência. Ele procurou destacar que a crise interna no PSL não vai atrapalhar a agenda de Bolsonaro no Congresso.
“É só olhar quem votou na reforma da Previdência e quem não vai mudar de voto por causa de uma questão partidária”, comentou o senador.