Príncipe Dom Antônio de Orleans e Bragança morre aos 74 anos
Descendente direto da Princesa Isabel e trineto do imperador Dom Pedro II, Dom Antônio ocupava a segunda posição na linha sucessória da Família Real Brasileira
- Data: 08/11/2024 15:11
- Alterado: 08/11/2024 15:11
- Autor: Redação/AI
- Fonte: G1
Dom Antônio Orleans e Bragança
Crédito: Reprodução/ TV Globo
Na manhã desta sexta-feira, o Brasil se despede de uma figura emblemática da história monárquica nacional. Dom Antônio de Orleans e Bragança, considerado o príncipe imperial do Brasil, faleceu aos 74 anos, após um período de internação na Casa de Saúde São José, localizada no Humaitá, Zona Sul do Rio de Janeiro. O herdeiro da Casa Imperial enfrentava problemas respiratórios que evoluíram para uma doença pulmonar obstrutiva crônica, conforme informado pela instituição hospitalar.
Descendente direto da Princesa Isabel e trineto do imperador Dom Pedro II, Dom Antônio ocupava a segunda posição na linha sucessória da Família Real Brasileira, sendo precedido apenas por seu irmão, Dom Bertrand de Orleans e Bragança, atual chefe da Casa Imperial. Em nota oficial, Dom Bertrand expressou profundo pesar pelo falecimento do irmão e solicitou orações em sua memória.
O velório está programado para ocorrer na Igreja da Imperial Irmandade de Nossa Senhora da Glória do Outeiro, também situada na Zona Sul carioca. A cerimônia promete reunir familiares e admiradores que desejam prestar suas últimas homenagens ao príncipe.
Dom Antônio deixa sua esposa, Dona Christine de Ligne de Orleans e Bragança, além de três filhos: Dom Rafael, Dona Maria Gabriela e Dona Amélia. Ele era também avô de Joaquim e Nicholas Spearman. Além disso, o príncipe carrega em sua história a dor pela perda do filho Pedro Luís de Orleans e Bragança, vítima do trágico acidente aéreo com o voo 447 da Air France em 2009.
O legado de Dom Antônio é marcado por seu compromisso com a preservação dos valores históricos e culturais da monarquia brasileira, sendo um elo vivo entre o passado imperial do Brasil e as gerações contemporâneas. Sua morte representa não apenas uma perda para seus familiares próximos, mas também para todos aqueles que acompanham a trajetória histórica da nobreza brasileira.