Prévia da inflação oficial fecha ano em 4,71%

Os fatores que impulsionaram essa inflação, destaca-se o setor de alimentação e bebidas, que apresentou um aumento acumulado nos preços de 8% ao longo do ano

  • Data: 27/12/2024 10:12
  • Alterado: 27/12/2024 10:12
  • Autor: Redação
  • Fonte: Agência Brasil
Prévia da inflação oficial fecha ano em 4,71%

Crédito:Marcello Casal Jr./Agência Brasil

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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), que representa a prévia da inflação oficial no Brasil, concluiu o ano de 2023 com uma taxa de 4,71%. Este resultado é ligeiramente inferior à taxa de 4,72% registrada no ano anterior, mas ainda assim supera o limite máximo da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 4,50%, conforme relatado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Entre os fatores que impulsionaram essa inflação, destaca-se o setor de alimentação e bebidas, que apresentou um aumento acumulado nos preços de 8% ao longo do ano. Os produtos que mais contribuíram para essa alta incluem óleos e gorduras, que subiram 20,42%; carnes, com um aumento de 19,48%; frutas, que tiveram uma elevação de 14,18%; bebidas, com 13,11%; leites e derivados, com alta de 11,10%; além de cereais, leguminosas e oleaginosas, com um aumento de 10,04%.

Outros grupos também registraram aumentos significativos em seus preços. As despesas relacionadas à saúde e cuidados pessoais tiveram um incremento de 6,03%, enquanto o setor educacional viu uma elevação de 6,82%. As taxas dos demais grupos foram as seguintes: despesas pessoais (5,12%), habitação (3,44%), comunicação (2,99%), transportes (2,32%), vestuário (2,25%) e artigos de residência (0,83%).

Desempenho em dezembro

No mês de dezembro, o IPCA-15 registrou uma taxa de inflação de 0,34%, valor inferior ao índice prévio do mês anterior (0,62%) e também ao registrado em dezembro do ano passado (0,40%). Dentre os nove grupos de despesas analisados, cinco apresentaram elevações em seus preços na prévia deste mês.

Conforme dados do IBGE, o grupo alimentação e bebidas foi o principal responsável pelo impacto inflacionário em dezembro, com uma taxa de 1,47%. Os itens que mais influenciaram esse aumento foram o óleo de soja (9,21%), alcatra (9,02%), contrafilé (8,33%) e carne suína (8,14%).

Outros setores com aumentos notáveis foram despesas pessoais (1,36%) e transportes (0,46%). Por outro lado, o grupo habitação registrou uma deflação de 1,32%, contribuindo para a desaceleração da inflação no mês. Essa queda foi impulsionada pela redução nos preços da energia elétrica residencial, que teve uma diminuição de 5,72%, em razão do retorno da bandeira tarifária verde no início do mês.

Adicionalmente, o IPCA-15 trimestral — também conhecido como IPCA-E — atingiu uma taxa de 1,51%, conforme informado pelo IBGE.

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  • Data: 27/12/2024 10:12
  • Alterado:27/12/2024 10:12
  • Autor: Redação
  • Fonte: Agência Brasil









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