Prefeitura inaugura quarto Armazém Solidário da capital paulista

Equipamento oferece alimentos e produtos de higiene a preços até 50% mais baixos em comparação ao comércio convencional; para ter acesso às compras é necessário morar na capital e ter a inscrição no CadÚnico

  • Data: 04/07/2024 15:07
  • Alterado: 04/07/2024 15:07
  • Autor: Redação
  • Fonte: Prefeitura de São Paulo
Prefeitura inaugura quarto Armazém Solidário da capital paulista

Armazém Solidário

Crédito:Marcelo Pereira/SECOM

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Como parte das intervenções do programa Prefeitura Presente na região, a Prefeitura de São Paulo inaugurou na quarta-feira (3), na Estrada do Sabão, 806, na Brasilândia, Zona Norte da capital, o quarto Armazém Solidário da cidade. Instalado em uma área de 485 m², o equipamento se assemelha a um supermercado, visa a segurança alimentar da população em situação de vulnerabilidade social, por meio da oferta de produtos alimentícios, de limpeza e de higiene com preços até 50% mais baixos em relação ao comércio convencional. Para ter acesso às compras é necessário morar na cidade de São Paulo e ter a inscrição no CadÚnico. Cada pessoa pode fazer uma compra por dia – por número de CPF – e com limite mensal de R$ 800,00.

Segundo o prefeito Ricardo Nunes, mais três armazéns serão inaugurados nas próximas semanas. “O Armazém Solidário é um equipamento importante onde são vendidos produtos alimentícios, de higiene e limpeza muito mais baratos e com até 50% de desconto”, contou. “Para a gente ter uma ideia, o sabão em pó custa no mercado R$ 18,41 e aqui é R$ 8,49, a batata custa R$ 12,99 por aí e no Armazém Solidário é R$ 6,19, a metade do preço”, completou Nunes apontando que o café Melitta é R$ 21,69 nos mercados e está sendo comercializado no armazém por R$ 9,80.

Para a garantia de acesso a alimentos saudáveis, o Armazém Solidário oferece somente produtos in natura ou minimamente processados, como proteínas (carne, frango e peixes), frutas e legumes, sucos integrais, pães, grãos e cereais. Não há alimentos ultraprocessados.

Desempregada, Nicole Queiroz, 24 anos, foi uma das primeiras a aproveitar o novo serviço da Prefeitura. “Os preços estão acessíveis. Perto de casa, o arroz está mais de R$ 30 e aqui tudo está bem mais em conta”, contou a moradora da região, que também pretendia comprar feijão, óleo e café.

A iniciativa é custeada pelo Fundo de Abastecimento Alimentar de São Paulo (FAASP) e gerido pelo Instituto Nacional de Tecnologia, Educação, Cultura e Saúde (INTECS), organização da sociedade civil responsável pela implantação dos Armazéns Solidários. O programa, criado pela Secretaria Executiva de Segurança Alimentar e Nutricional e de Abastecimento (SESANA), vinculada à Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, teve sua importância e alcance reconhecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU).

A Prefeitura de São Paulo prevê um total de sete armazéns em funcionamento na cidade até o final do ano. Além de São Miguel Paulista, City Jaraguá, Jaraguá e Brasilândia, estão previstos o Armazém Solidário em Guaianases, Cidade Tiradentes, ambos na Zona Leste, e na Freguesia do Ó, na região Norte.

“Esse é um dos programas que integram a grande política de segurança alimentar e nutricional da cidade de São Paulo e que o prefeito Ricardo Nunes reconheceu como uma política de Direitos Humanos, um direito humano de acesso à alimentação e nutrição adequadas”, apontou a secretária de Direitos Humanos e Cidadania, Soninha Francine, destacando que a pasta também atua em outras frentes, como a distribuição de refeições e cestas básicas em todas as regiões da cidade.

A nova unidade funcionará de terça a sábado, das 9 às 18 horas, e tem estacionamento (com entrada pela Av. Michihisa Muratam, quase em frente ao Hospital Municipal da Brasilândia). O espaço possui elevadores, rampa e banheiros acessíveis.

90 mil atendimentos

O primeiro Armazém Solidário foi entregue pela Prefeitura de São Paulo no dia 30 de janeiro, em São Miguel Paulista, na Zona Leste. Outros dois foram abertos, em City Jaraguá e Jaraguá, nos meses de março e abril, ambas na região Norte da cidade. Juntos, os três mercados já contabilizam mais de 90 mil atendimentos.

Os itens mais procurados nas unidades em funcionamento são leite, óleo, açúcar, arroz e feijão (22,48%), seguidos por produtos de hortifruti, como legumes, frutas e verduras (20,33%). O gasto médio por cliente fica em torno de R$ 71,46.

Em todas as unidades também há uma banca solidária, com alimentos arrecadados pelo Banco de Alimentos que os clientes podem adquirir gratuitamente, dentro de um limite de quantidade indicado. Nas bancas dos dois primeiros Armazéns Solidários inaugurados, o volume de alimentos doados já ultrapassa 10 toneladas.

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  • Data: 04/07/2024 03:07
  • Alterado:04/07/2024 15:07
  • Autor: Redação
  • Fonte: Prefeitura de São Paulo









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