Prefeitura de Ribeirão Pires aciona Enel por má gestão e negligência no ‘apagão’

Mais de 64 horas após interrupção de fornecimento, bairros permanecem sem eletricidade; prefeito Guto Volpi exige respostas

  • Data: 14/10/2024 14:10
  • Alterado: 14/10/2024 14:10
  • Autor: Redação
  • Fonte: PMETRP
Prefeitura de Ribeirão Pires aciona Enel por má gestão e negligência no ‘apagão’

Crédito:Divulgação

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O prefeito de Ribeirão Pires, Guto Volpi, registra manifestação de repúdio contra a ENEL pela má gestão durante o ‘apagão’ deste fim de semana, pela falta de informações claras e pelo mau serviço prestado à Prefeitura e à população da cidade.

Nesta segunda-feira (14), mais de 64 horas após a interrupção do fornecimento, os bairros Jardim Represa, Jardim Planteucal, Vila Bonita (Quarta Divisão), Jardim Pastoril e áreas de Ouro Fino permanecem sem energia elétrica. 

Ribeirão Pires foi um dos municípios afetados pela queda de energia ocasionada por chuva com fortes rajadas de vento na sexta-feira (11). Diante da crise gerada pela interrupção do fornecimento de eletricidade em diferentes regiões, a Prefeitura imediatamente, e de forma reiterada, apresentou à ENEL – que detém concessão federal para prestação do serviço – pedido de reparo com urgência em pontos prioritários. 

Destacam-se aqui a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) e o Hospital São Lucas – Unidade Santa Luzia, ambos localizados na Estrada da Colônia, no bairro Santa Luzia.

O Hospital São Lucas, da rede pública de saúde, ficou 48 horas sem o fornecimento de energia elétrica. Cabe informar que, neste período, a unidade manteve o atendimento a 24 pacientes internados em clínica médica e três pacientes em leitos de UTI, fazendo uso de gerador para garantir o suporte médico hospitalar. 

O primeiro chamado junto à ENEL, no caso específico do Hospital e da UPA Santa Luzia, foi aberto logo após a queda da energia, por volta das 20h de sexta-feira (11). Foram nove pedidos formalmente protocolados junto à ENEL. O prefeito de Ribeirão Pires, Guto Volpi, solicitou diretamente à equipe gestora da companhia na cidade prioridade para o caso – sem retorno. Somente às 19h do domingo (13) o fornecimento de energia foi restabelecido nas unidades de saúde. 

A Prefeitura registrou Boletim de Ocorrência (nºOC0500-1/2024) diante da demora da ENEL em solucionar o caso e da falta de informações, previsão e esclarecimentos por parte dos profissionais da companhia. 

O ‘apagão’ em bairros da cidade, em diferentes regiões, se estendeu por mais de 48 horas após a queda da energia. São os casos do Jardim Caçula, Jardim Panorama, áreas do Parque Aliança, entre outros que ainda permanecem sem abastecimento. A região do Jardim Caçula, inclusive, sofre de forma constante com problemas no fornecimento de energia elétrica. 

Importante frisar que a Prefeitura de Ribeirão Pires teve serviços essenciais prejudicados e teve negligenciados os reiterados pedidos de reparo e providências exigidos a partir da noite sexta-feira (11). Enquanto representante da população, a Prefeitura manifesta indignação diante da má gestão da crise, da falta de informações claras e de medidas efetivas para contornar, o mais rapidamente possível, o problema. 

A morosidade e ineficiência da ENEL em casos como o deste fim de semana colocam em risco a segurança, a saúde e o bem-estar dos cidadãos, além de causar prejuízos de ordem financeira e econômica para os moradores, comerciantes e empreendedores da cidade.

Medidas estão sendo tomadas junto aos órgãos de proteção ao consumidor e junto aos reguladores e fiscalizadores do contrato de concessão da Enel no Estado de São Paulo – Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e Ministério de Minas e Energia, do Governo Federal.

A Prefeitura exige à ENEL esclarecimentos sobre o ocorrido – quantos imóveis e pontos foram afetados pela queda de energia elétrica, quais foram as medidas adotadas e o tempo para o restabelecimento do serviço em cada um dos casos. 

Exige, ainda, que a concessionária informe as medidas que estão sendo tomadas para que, em novos casos de queda de energia, o tempo de resposta seja imediato para serviços essenciais, como unidades de saúde, e para que tenha suas solicitações atendidas de forma profissional e adequada – com informações claras e precisas sobre prazos, plano de ação e medidas específicas tomadas para a cidade.

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  • Data: 14/10/2024 02:10
  • Alterado:14/10/2024 14:10
  • Autor: Redação
  • Fonte: PMETRP









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