Polícia Civil recupera mais de 16 mil celulares em operações na capital e no litoral de SP
Em seis dias, ações fecharam comércios que vendiam aparelhos com suspeita de furto e roubo; 39 pessoas foram presas
- Data: 10/01/2025 13:01
- Alterado: 10/01/2025 13:01
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Agência SP
Crédito:SSP/Governo de SP
A Polícia Civil apreendeu mais de 16 mil celulares entre os dias 4 e 9 de janeiro em duas ações na capital paulista e na Baixada Santista para desarticular organizações criminosas que revendem aparelhos furtados ou roubados. Os itens apreendidos não possuíam comprovação de origem.
De acordo com os investigadores, os aparelhos apresentavam indícios de furto, roubo e eram utilizados em comércios para conserto ou revenda de peças, abastecendo o mercado ilegal. 39 pessoas que participavam dessa rede de receptação foram presas em flagrante.
Em 4 de janeiro, os policiais foram às ruas da capital paulista na primeira fase da Operação Big Mobile e apreenderam 275 celulares. Dois dias depois, os agentes deflagraram a segunda fase da operação em lojas da região central de São Paulo. Cerca de 8,3 mil aparelhos sem nota fiscal ou comprovação de origem foram recolhidos. Foram 29 flagrantes e 32 pessoas presas. A operação contou com mais de 480 policiais, 213 viaturas, um drone e uma aeronave.
Em outra ação realizada por agentes que atuam na Baixada Santista, na quinta-feira (9), foram apreendidos 8,1 mil celulares em comércios das cidades de Santos, Bertioga, Guarujá e Cubatão. Sete pessoas foram presas em flagrante na ação. Elas responderão por crimes de descaminho e ordem tributária. Os agentes já iniciaram a análise dos aparelhos recuperados para identificar suas origens e eventuais vínculos com atividades ilícitas.
No litoral paulista, a ação teve o objetivo de dar uma resposta aos crimes praticados durante as festas de final de ano. Conforme a Secretaria da Segurança Pública, entre o Natal e o Ano Novo, os crimes patrimoniais na Baixada Santista caíram 35% na comparação com o mesmo período de 2023.
Investigação tenta identificar donos de celulares roubados ou furtados
Agora, os investigadores analisam a origem dos aparelhos e tentam identificar os donos por meio do código de IMEI. As buscas são realizadas a partir dos boletins de ocorrência registrados por vítimas de furto ou roubo de celulares. Desse modo, a Polícia Civil tenta estabelecer a relação entre os crimes e as lojas que supostamente receptam os aparelhos subtraídos.
“Por meio desses dados, conseguimos deflagrar a operação na capital. Nós pedimos que as vítimas continuem denunciando para que possamos continuar com as operações, localizar os telefones celulares e poder devolver aos proprietários”, disse o delegado-geral da Polícia Civil, Artur Dian. Entenda procedimentos e informações necessárias para a polícia em caso de roubo e furto de celulares.
Em 2024, a Polícia Civil recuperou mais de 39 mil celulares, sendo que quase 36 mil foram devolvidos aos donos.