Polícia Civil conclui inquérito de incêndio no Ninho e mantém oito indiciamentos

A Polícia Civil do Rio concluiu o inquérito de fevereiro de 2019 para investigar as causas e os culpados pelo incêndio no Ninho do Urubu, e manteve os indiciamentos apontados em junho

  • Data: 07/02/2020 14:02
  • Alterado: 07/02/2020 14:02
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Estadão Conteúdo
Polícia Civil conclui inquérito de incêndio no Ninho e mantém oito indiciamentos

A tragédia no CT do Flamengo

Crédito:Tomaz Silva/Agência Brasil

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A tragédia no CT do Flamengo, que neste sábado completa um ano, deixou dez mortos e três feridos.

O inquérito, conduzido pela 42ª DP do Rio, havia sido entregue ainda em junho, mas foi devolvido pelo MP, que requisitou novas diligências. A delegacia responsável pelo caso remeteu novamente suas conclusões ao órgão em agosto, quando advogados de alguns dos indiciados pediram novas audiências. Em dezembro, mais uma vez o relatório acabou voltando à Polícia Civil.

Agora, a investigação por parte da polícia está concluída. “A unidade (42ª DP) estava realizando apenas diligências solicitadas pelo MP, que foram concluídas e encaminhadas ao órgão”, informou a Polícia Civil nesta sexta-feira.

O inquérito remetido ao MP ano passado apontava oito culpados, e entre os indiciados está Eduardo Bandeira de Mello, ex-presidente do Flamengo. O ex-cartola, três funcionários do clube, três engenheiros da empresa que forneceu os contêineres que incendiaram e um técnico em refrigeração foram apontados pela polícia como responsáveis por dez homicídios com dolo eventual (quando se assume o risco de matar) e 14 tentativas de homicídio (considerando o número de atletas que estavam no Ninho do Urubu e sobreviveram).

Quando foi indiciado, Bandeira de Mello se disse “surpreendido”, mas afirmou que estava com a “consciência absolutamente tranquila” e que confiava na Justiça.

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  • Data: 07/02/2020 02:02
  • Alterado:07/02/2020 14:02
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Estadão Conteúdo









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