Peça Mary Stuart faz apresentações em São Caetano, Santo André e Mauá

Espetáculo visto por mais de 28 mil pessoas e indicado ao Prêmio Shell (figurino e luz), é uma montagem moderna, vibrante e acessível ao grande público do clássico escrito em 1.800 pelo autor alemão Friedrich Schiller

  • Data: 28/08/2024 09:08
  • Alterado: 28/08/2024 09:08
  • Autor: Redação
  • Fonte: Assessoria
Peça Mary Stuart faz apresentações em São Caetano, Santo André e Mauá

Mary Stuart

Crédito:Lígia Jardim

Você está em:

A sombria disputa travada entre as rainhas Elizabeth I (1533-1603) e Mary Stuart (1542-1587) pelo trono da Inglaterra no século 16 é tema do espetáculo Mary Stuart, dirigido por Nelson Baskerville. A peça agora se apresenta em São Caetano do Sul (7 e 8/9), Santo André (21 e 22/9) e Mauá (28/9).

O espetáculo é estrelado por Virginia Cavendish e Ana Cecília Costa/Ana Abbott (alternante), que interpretam as monarcas e dividem a cena com Letícia Calvosa, Adilson Azevedo, Anderson Müller, Gustavo Machado, Joelson Medeiros, Iuri Saraiva, Fernando Vitor/Giovani Tozi, Alef Barros e Julia Terron. A tradução é assinada por Ricardo Lísias e a adaptação, por Robert Icke.

A encenação emprega um olhar contemporâneo para narrar o conflito entre as rainhas.

Única herdeira legítima do rei Jaime V da Escócia, Mary Stuart assumiu o trono aos seis dias de vida, após a morte de seu pai. Ainda muito criança foi exilada para a França, fugindo das constantes ameaças de morte. Lá cresceu e se casou com James Hepburn se tornando também rainha da França. Aos 18 anos ela era rainha da Escócia e França, o centro da Europa de então.

Elizabeth I, teve um sucesso inverso. Filha bastarda do rei da Inglaterra Henrique VIII era prima de Mary Stuart e, ao contrário dela, viveu até seus 25 anos de idade presa numa torre, por indicação de sua irmã, Mary I, católica, que temia que a presença de Elizabeth, pudesse ameaçar a sua coroa.

Com a morte de Mary I, Elizabeth finalmente assume o trono e mais uma vez, a religião de estado na Inglaterra muda para o protestantismo. Religião criada por Henrique VIII, pai da rainha Elizabeth I, filha que ele havia deserdado.

É quando começa a disputa entre as primas. Afinal, Elizabeth era uma filha bastarda e Mary Stuart estava em primeiro lugar na fila da sucessão. Existia na Europa uma sangrenta guerra religiosa entre católicos e protestantes e o trono da Inglaterra, era alvo dessa disputa. Se Mary Stuart assumisse o trono, o catolicismo voltaria a dominar a Inglaterra, que com a coroação de Elizabeth I, estava sob domínio dos protestantes.

Essa disputa, que se tornou uma guerra religiosa cheia de atentados, conspirações e mortes, não era só uma guerra entre primas, mas entre religiões e grandes países.

O espetáculo conta as últimas 24 horas de vida de Mary Stuart, presa há 18 anos a mando de Elizabeth I, que repete o gesto de sua irmã, Mary I, porque teme que a presença da prima escocesa ameace o seu trono.

A forma como o espetáculo foi escrito resultou em uma peça com muito suspense e ação, na qual o público é convidado a acompanhar as últimas 24 horas de vida de Mary Stuart, em uma trama que mistura conspiração, traição e jogos pelo poder, muito semelhante aos tempos atuais.

Segundo o diretor Nelson Baskerville, a proposta é fazer com que o texto escrito em 1.800 se comunique de forma contemporânea com o público de hoje, de modo que a plateia reconheça as mazelas atuais nessa disputa.

Essa nova temporada de circulação é possível graças ao Governo do Estado de São Paulo, à Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, ao Governo Federal e o Ministério da Cultura por meio da Lei Paulo Gustavo.

Sinopse

Em uma montagem moderna, vibrante e acessível ao grande público, o espetáculo MARY STUART traz a versão contemporânea dos bastidores da rivalidade histórica entre a rainha da Escócia Mary Stuart e a rainha da Inglaterra Elizabeth I, protagonizada por Virginia Cavendish e Ana Cecília Costa (Ana Abbott é a atriz alternante), além de grandes nomes como Anderson Miller, Fernando Pavão e Joelson Medeiros. Um mergulho na vida dessas duas rainhas: onde a traição, a violência e a desonestidade são as armas políticas para se manter no poder. Trata-se da adaptação da obra clássica do teatro alemão escrita por Friedrich Schiller, feita por Robert Icke, traduzida por Ricardo Lísias e dirigida pelo premiado Nelson Baskerville.

Indicações e Premiações

Indicado ao Prêmio Shell nas categorias Melhor figurino e Melhor iluminação

Vencedor do Prêmio Bibi Ferreira na categoria Melhor Ator Coadjuvante para o Fernando Pavão.

Serviço

Mary Stuart, com direção de Nelson Baskerville

Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia-entrada)

Venda online: bilheteriaexpress.com.br (sujeita à taxa de serviço)

Venda presencial: Pontos de Venda da Bilheteria Express ou na Bilheteria dos Teatros 2 horas antes do início do espetáculo.

Duração: 100 minutos

Classificação Indicativa: 14 anos

SÃO CAETANO DO SUL

Quando: 7 de setembro*, às 20h, dia 8 às 18h

Teatro Municipal Paulo Machado de Carvalho – Al. Conde de Porto Alegre, 840 – Santa Maria, São Caetano do Sul – SP, CEP: 09561-000

*sessão com interpretação em libras

Personagem Elizabeth I interpretada por Ana Abbott

SANTO ANDRÉ

Quando: 21 de setembro*, às 20h, e dia 22, às 18h

Teatro Municipal de Santo André – Maestro Flávio Florence – Praça IV Centenário, 01 – Centro, Santo André – SP, 09015-080

*sessão com interpretação em libras

Personagem Elizabeth I interpretada por Ana Abbott

MAUÁ

Quando: 28 de setembro*, às 20h

Teatro Municipal de Mauá – Anselmo Haraldt Walendy – R. Gabriel Marques, 353 – Vila Noemia, Mauá – SP, 09370-575

Telefone: (11) 4512-7480

*sessão com interpretação em libras

Personagem Elizabeth I interpretada por Ana Cecília Costa

Compartilhar:

  • Data: 28/08/2024 09:08
  • Alterado:28/08/2024 09:08
  • Autor: Redação
  • Fonte: Assessoria









Copyright © 2024 - Portal ABC do ABC - Todos os direitos reservados