Os cinco carros nacionais menos vendidos do mercado brasileiro

Alguns carro podem ser bonitos, bons para dirigir e bem equipados. Mas, como nem tudo na vida é justo, acabam vendendo menos do que outros automóveis com uma lista bem menos completa de qualidades. Neste post de abertura do blog ‘Paixão sobre Quatro Rodas’, vamos trazer os modelos fabricados no Brasil que menos fazem sucesso com o consumidor. E alguns deles trazem pelo menos uma das qualidades que citei no início deste parágrafo.

Suzuki Jimny: 440 unidades

O simpatico jipinho é feito em Catalão (GO) e tem um excelente custo-benefício. Por R$ 65.990, preço menor do que o de muitos utilitários ‘de mentira’, tem tração 4×4 com reduzida e pode ter a carroceria pintada em chamativos tons, como laranja e amarelo. Mesmo assim, não decolou…

Mitsubishi Lancer: 319 unidades

O sedã médio da Mitsubishi fez a sua fama nas competições com a apimentada versão esportiva Evolution. Mas as versões ‘normais’ feitas em Catalão (GO) são praticamente esquecidas pelos compradores. Só para comparar, o líder do segmento, o Toyota Corolla, vendeu 15.667 unidades no acumulado do ano.

Chery QQ: 156 unidades

Muita gente pode nem se lembrar, mas a chinesa Chery tem uma fábrica de carros no Brasil, em Jacareí (SP). E lá, um dos modelos que ela produz é o pequeno hatch QQ, equipado com um motor 1.0 de 75 cv e que é o carro mais barato do País (R$ 25.990). Mesmo assim, o bom preço não resulta em boas vendas…

Volkswagen SpaceFox: 122 unidades

A versão station do Fox está muito longe do sucesso de vendas do hatch, que figura entre os mais vendidos e, de 1º de janeiro até ontem, havia emplacado 11.399 unidades em todo o país. E esse baixo volume de vendas da SpaceFox não pode ser justificado pela baixa oferta de versões do modelo: são três níveis de acabamento (Trendline, Comfortline e Highline), com duas opções de motorização (1.6 8V de 101/104 cv e 1.6 16V de 110/120 cv).

Volkswagen Space Cross: 33 unidades

A versão aventureira da perua SpaceFox é uma dessas raridades vivas do mercado brasileiro. Tem uma lista de equipamentos bem recheada, com direito a controle de tração e sensores de estacionamento na dianteira e na traseira de série e opcionais como o assistente de partida em rampas, bancos de couro, teto solar e sistema multimídia com navegador GPS. O problema, talvez, seja o preço: com todos esses equipamentos e o câmbio automatizado I-Motion, o Space Cross sai por incríveis R$ 99.791.