Nova planta de liquefação de CO2 da Air Liquide inicia operações em outubro
Unidade instalada no Polo Petroquímico de Capuava, vai captar o gás carbônico produzido de um cliente, liquefazê-lo e disponibilizá-lo para uso em diferentes processos medicinais
- Data: 19/10/2020 13:10
- Alterado: 19/10/2020 13:10
- Autor: Redação
- Fonte: Air Liquide
Crédito:Roberto Mourão
A Air Liquide Brasil, um líder mundial em gases, tecnologias e serviços para a indústria e saúde, anuncia o início das operações de sua nova unidade de liquefação de gás carbônico (CO2). As atividades na planta, instalada no Polo Petroquímico de Capuava, na região do Grande ABC (SP), começam em outubro.
A construção da nova planta foi anunciada pelas duas empresas em outubro de 2019. Nesta unidade de liquefação, a Air Liquide Brasil vai captar o CO2 produzido pelas operações de um cliente também instalado no Polo, purificá-lo e disponibilizá-lo na forma líquida, a fim de que possa ser reutilizado em diversas atividades industriais e medicinais. O projeto se destaca por seu viés sustentável: estima-se que a nova planta terá capacidade para absorver 20 mil toneladas de CO2 ao ano, evitando a dispersão deste que é um dos gases que provocam o efeito estufa. Essa capacidade é equivalente à de mais de 142 mil árvores, que precisariam ser plantadas para absorver o volume de CO2 que será processado anualmente com a operação da planta da Air Liquide Brasil.
O gás carbônico processado na nova planta poderá ser utilizado, por exemplo, na carbonatação de bebidas e no preparo de misturas gasosas aplicadas em atividades industriais diversas. O produto atenderá ainda aos mais exigentes padrões de qualidade para uso alimentício, conforme estabelecido pela ISO 22.000 – Food Grade.
De acordo com Alexandre Bassaneze, Diretor Geral da Air Liquide Brasil, o início das atividades da planta de liquefação de CO2 se dará conforme o cronograma previsto no projeto e também vai atender à crescente demanda do mercado por unidades industriais capazes de ‘transformar’ o gás carbônico para a forma líquida, promovendo a sua correta destinação final. “Mesmo com a crise gerada pela pandemia, seguimos com o projeto e o estamos entregando sem adiamentos ou atrasos”, comenta Bassaneze. “A nova unidade vai ampliar a disponibilidade de CO2, suprindo inclusive eventuais lacunas geradas pela interrupção dessa atividade nesse momento pandêmico”, completa.