Ministério da Saúde intensifica vacinação contra febre amarela em São Paulo
Meta é distribuir 600 mil imunizantes no estado
- Data: 07/01/2025 20:01
- Alterado: 07/01/2025 20:01
- Autor: Redação
- Fonte: Agência Brasil
Crédito:Paulo Pinto/Agência Brasil
Em resposta à confirmação de que quatro macacos do campus da Universidade de São Paulo (USP) em Ribeirão Preto testaram positivo para febre amarela, o Ministério da Saúde tomou a iniciativa de enviar 100 mil doses adicionais da vacina para o estado de São Paulo. Essa ação visa reforçar os esforços de imunização contra a doença no território paulista.
Embora os macacos infectados não sejam transmissores diretos da febre amarela, eles servem como indicadores da circulação do vírus. Os primatas são considerados os principais hospedeiros do patógeno, enquanto os mosquitos são os únicos vetores responsáveis pela transmissão. No ambiente silvestre, esses insetos podem picar um macaco infectado, que, ao ser picado por outro mosquito, pode então transmitir a infecção ao ser humano.
Segundo informações da prefeitura de Ribeirão Preto, não há registros recentes de casos de febre amarela em humanos na cidade. Contudo, o ministério ressalta a importância de intensificar a vacinação como uma medida essencial para o controle e prevenção da doença.
A vacina contra a febre amarela está incluída no calendário nacional de imunização e pode ser encontrada em todos os postos de saúde do estado de São Paulo. Desde 2017, o Brasil adota um esquema vacinal que requer apenas uma dose ao longo da vida, seguindo as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS).
No mesmo mês, o Ministério da Saúde anunciou a distribuição de mais de 600 mil doses regulares da vacina contra febre amarela para São Paulo.
Sobre a Febre Amarela
A febre amarela é uma infecção aguda provocada por um vírus transmitido pela picada de mosquitos silvestres que habitam áreas florestais. É importante destacar que a doença não é transmitida diretamente entre pessoas. Os sintomas iniciais incluem febre, calafrios, dor de cabeça severa, dores nas costas, mal-estar geral, náuseas e vômitos, além de fadiga e fraqueza. A vacinação é considerada a principal estratégia preventiva contra essa enfermidade.
No Brasil, atualmente, a febre amarela apresenta um ciclo silvestre com transmissão ocorrendo por meio de mosquitos. Os últimos casos registrados de febre amarela urbana no país datam de 1942.