Ministério da Cultura anuncia novos investimentos para o setor audiovisual

Investimentos de R$ 200 milhões para o audiovisual no Brasil: novas políticas e diálogo prometem fortalecer a indústria cultural

  • Data: 18/12/2024 09:12
  • Alterado: 18/12/2024 09:12
  • Autor: Redação
  • Fonte: Ministério da Cultura
Ministério da Cultura anuncia novos investimentos para o setor audiovisual

Crédito:Filipe Araújo/ MinC

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Nessa terça-feira, dia 17, durante a 71ª reunião do Comitê Gestor do Fundo Setorial Audiovisual (FSA), foram aprovadas diversas iniciativas que visam fortalecer o setor audiovisual no Brasil. Um dos destaques foi a autorização de um investimento significativo de R$ 100 milhões destinado ao plano de ação da RioFilme. Além disso, o comitê decidiu por unanimidade reservar mais R$ 100 milhões especificamente para o setor audiovisual do estado de São Paulo, aguardando a apresentação formal desse plano ao colegiado.

A ministra da Cultura, Margareth Menezes, abordou os desafios enfrentados pelo setor e enfatizou a importância de uma abordagem abrangente e crítica. “Nosso objetivo é implementar ações concretas. Não se trata apenas de injetar recursos financeiros, mas sim de reavaliar a nova configuração do setor, que historicamente recebeu pouca atenção. Nosso compromisso é promover um diálogo democrático e aberto, buscando soluções sustentáveis para o desenvolvimento do audiovisual no país”, declarou.

O diretor-presidente da Agência Nacional do Cinema (Ancine), Alex Braga, destacou a necessidade de um planejamento rigoroso e de transparência nas ações a serem executadas. “Hoje, consolidamos nosso plano de ações para 2024-2025. Estamos começando a implementação e reafirmamos nosso compromisso com a transparência e seriedade que sempre nos caracterizou. Essa fase inicial gera ansiedade, mas também fortalece nossa confiança nas estratégias estabelecidas. Estamos preparados para ajustar nossas rotas sempre que necessário, garantindo um avanço responsável no processo”, comentou Braga.

Marcio Tavares, secretário executivo do Ministério da Cultura, reiterou a urgência dos investimentos na área. “A reconstrução das políticas públicas voltadas para o audiovisual no Brasil é uma prioridade inadiável. Nossa missão é clara: criar uma política pública que fomente empregos e renda, permitindo que as narrativas brasileiras sejam representadas nas telas. Trabalhamos com planejamento sólido e dados concretos, assegurando uma distribuição equitativa dos recursos sem prejudicar nenhuma região em detrimento de outra. A meta é estabelecer uma indústria robusta e democrática, baseada no diálogo contínuo e na busca por soluções compartilhadas”, afirmou Tavares.

A reunião contou com a presença de importantes representantes do setor cultural, incluindo Joelma Gonzaga, secretária do Audiovisual; Vinícius Clay, diretor da Ancine; Eduardo Marques, presidente da RioFilme; Lyara Oliveira, presidente da SPcine; Marília Marton, secretária de cultura do estado de São Paulo; entre outros líderes do setor.

Um aspecto adicional que mereceu destaque foi a aprovação de um ajuste na Linha Temática de Coprodução de Novelas, proposta por Antonia Pellegrino, diretora de conteúdo e programação da EBC. Esta mudança visa incorporar um novo modelo de negócios à empresa, equilibrando as aplicações regionais e as cotas necessárias.

Por fim, a Secretaria do Audiovisual (SAV) do Ministério da Cultura também apresentou informações sobre o Programa Arranjos Regionais, que destinará R$ 300 milhões para estados e municípios das regiões CONNE e FAMMES. Os recursos serão distribuídos na proporção de 70% para CONNE e 30% para FAMMES. A previsão é que o edital seja lançado em fevereiro, com abertura das inscrições em abril, reafirmando o compromisso do MinC com a descentralização e fortalecimento do setor audiovisual brasileiro.

Sobre essa nova iniciativa, Joelma Gonzaga destacou: “Encerramos o ano com grande satisfação pela aprovação integral da linha de Arranjos Regionais e todo o plano de ação para 2024. Essa linha representa uma expectativa amplamente esperada pelo setor audiovisual e terá um impacto significativo na economia criativa e na produção cultural. Ao potencializar polos já estabelecidos e apoiar aqueles em formação, estamos promovendo um ambiente propício à diversidade de vozes e assegurando que histórias de todo o Brasil possam ser contadas”.

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  • Data: 18/12/2024 09:12
  • Alterado:18/12/2024 09:12
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  • Fonte: Ministério da Cultura









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