Minha Casa, Minha Vida supera metas de contratação de unidades habitacionais em 2024
Até o momento, foram entregues mais de 40 mil novas moradias
- Data: 03/01/2025 15:01
- Alterado: 03/01/2025 15:01
- Autor: Redação
- Fonte: Agência Brasil
O programa habitacional Minha Casa, Minha Vida alcançou um desempenho notável em 2024, superando em 25% a meta estipulada para a contratação de novas unidades habitacionais. Em declarações durante o programa A Voz do Brasil, o ministro das Cidades, Jader Filho, revelou que a expectativa inicial era a construção de 1 milhão de unidades, mas o total chegou a impressionantes 1,25 milhão.
“O avanço neste programa é significativo, pois não apenas realiza o sonho da casa própria, mas também impulsiona a criação de empregos e renda, contribuindo para o desenvolvimento do país”, afirmou o ministro, ao avaliar o progresso do Minha Casa, Minha Vida neste ano.
Até o momento, foram entregues mais de 41 mil novas moradias. Além disso, a equipe do ministério trabalhou para resolver pendências relacionadas a cerca de 45 mil unidades que estavam paralisadas ou ocupadas. Segundo Jader Filho, ao assumir a pasta, muitas obras estavam estagnadas ou com andamento lento; no entanto, esforços conjuntos com prefeituras e governos estaduais possibilitaram a retomada dessas construções.
Criado em 2009 pelo governo federal durante o segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Minha Casa, Minha Vida visa atender famílias de baixa renda e é gerido pelo Ministério das Cidades com a operacionalização da Caixa Econômica Federal. O programa é frequentemente destacado por Lula como uma das iniciativas sociais mais relevantes de sua administração e foi revitalizado em 2023.
Jader Filho enfatizou as melhorias implementadas na nova fase do programa: “Todos os novos empreendimentos iniciados até o final de 2024 devem incluir uma biblioteca e varandas. É fundamental fortalecer os aspectos sociais dessas construções. O limite máximo agora é de 750 unidades habitacionais por condomínio. Essa decisão foi tomada porque historicamente grandes condomínios não promoviam um sentimento de comunidade entre os moradores. As diversas alterações realizadas visam aprimorar a qualidade de vida dos futuros residentes dos novos projetos do Minha Casa, Minha Vida”, concluiu.