Mês da Mulher: abrigo Amigo recebe 780 chamados de companhia em menos de 7 meses
Projeto com parceria do Governo de SP oferece auxílio para potenciais vítimas de violência em pontos de ônibus
- Data: 12/03/2024 10:03
- Alterado: 12/03/2024 10:03
Crédito:Governo de SP
O projeto Abrigo Amigo, com parceria do Governo de São Paulo, recebeu 780 chamadas solicitando companhia entre agosto de 2023, quando começou a operar, e fevereiro de 2024. A iniciativa da Eletromidia oferece apoio a mulheres e outras potenciais vítimas de violência em pontos de ônibus da capital paulista.
Por meio de um painel digital, os solicitantes podem participar de uma videochamada com uma atendente do programa. Para isso, basta pressionar um botão presente na tela digital.
De acordo com o levantamento, 47% dos chamados vieram do painel instalado na avenida Tiradentes, em parada próxima ao Centro Paula Souza e ao Museu de Arte Sacra, na região central. Na sequência, aparecem os pontos da avenida Brigadeiro Luís Antônio, da Dr. Arnaldo e da Angélica.
Os pontos de ônibus do Abrigo Amigo se concentram no centro da capital e foram mapeados a partir das regiões classificadas como mais sensíveis no período noturno, especialmente para o público feminino. O serviço também está disponível em pontos da Rua da Consolação e das avenidas Rangel Pestana e Nove de Julho. A maior incidência de chamados ocorre no intervalo entre 20h e 0h, momento em que as pessoas estão iniciando ou encerrando seus turnos de trabalho.
Como funciona
Para iniciar a chamada, basta a pessoa pressionar um botão na tela do painel digital. O equipamento tem conexão direta com uma central de atendimento, com funcionamento das 20h às 5h.
Os pontos de ônibus contemplados contam com câmera noturna, microfone, sensor de presença e conexão à internet. A passageira e a atendente conseguem conversar olhando uma para a outra.
Com o acionamento, a atendente consegue visualizar o ponto de ônibus onde a passageira está e a movimentação ao redor dela. As funcionárias são preparadas para acionar serviços de segurança pública e saúde durante situações de emergência.
Ao lado de iniciativas como o protocolo “Não Se Cale”, a ação reforça as estratégias da gestão estadual na atenção à segurança das mulheres em ambientes privados e públicos.