Marília-SP declara estado de emergência em função da dengue
O decreto terá validade de 120 dias, podendo ser prorrogado por igual período, caso a situação não se normalize.
- Data: 20/02/2025 17:02
- Alterado: 20/02/2025 17:02
- Autor: Redação
- Fonte: Prefeitura de Mauá
Na última quinta-feira, 20 de abril, a Prefeitura de Marília anunciou a declaração de estado de emergência em relação à dengue, uma medida que visa enfrentar a crescente incidência da doença na região. O município já contabiliza 1.802 casos confirmados e lamentavelmente, duas mortes associadas à enfermidade.
O decreto terá validade de 120 dias, podendo ser prorrogado por igual período, caso a situação não se normalize. Essa ação emergencial permite ao governo municipal agilidade na aquisição de insumos, medicamentos e na contratação de profissionais de saúde, elementos cruciais para o combate à epidemia.
A decisão foi tomada em resposta ao aumento previsto dos casos durante as festividades do carnaval e em decorrência das altas temperaturas, que favorecem a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Além disso, o decreto autoriza a Secretaria Municipal da Saúde e o Gabinete do Prefeito a requisitar recursos humanos e materiais necessários da administração pública.
Para coordenar as ações de prevenção e controle da dengue, foi criado o Centro de Operações de Emergência (COE). Este centro é formado por uma equipe multidisciplinar composta por médicos, enfermeiros e profissionais administrativos, com o objetivo de desenvolver estratégias eficazes para reduzir o número de contágios.
No entorno, outras cidades também enfrentam desafios semelhantes. Tarumã registrou sua primeira morte pela doença nesta semana, somando 154 casos; enquanto Bauru reportou 969 casos; Assis, 418; e Ourinhos, 175. Os números evidenciam a gravidade da situação na região centro-oeste paulista.
As autoridades locais reiteram a importância da colaboração da população em medidas preventivas, como eliminação de criadouros do mosquito e adoção de práticas que minimizem o risco de infecção