Lula ameaça reciprocidade caso Trump imponha tarifas ao Brasil

Presidente brasileiro defende relação respeitosa com os EUA e critica postura de Trump em relação às tarifas e políticas internacionais

  • Data: 30/01/2025 14:01
  • Alterado: 30/01/2025 14:01
  • Autor: Redação
  • Fonte: Secom-PR
Lula ameaça reciprocidade caso Trump imponha tarifas ao Brasil

Donald Trump e Lula

Crédito:Alan Santos/PR e Ricardo Stuckert/PR

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O Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou nesta quinta-feira que adotará o princípio da reciprocidade caso o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, opte por implementar tarifas sobre produtos brasileiros. Durante uma coletiva de imprensa, Lula da Silva foi claro ao declarar: “Se ele tributar os produtos brasileiros, haverá reciprocidade no Brasil na hora de tributar os produtos que são importados dos Estados Unidos.”

O líder brasileiro tem procurado evitar conflitos com a administração americana. Em suas declarações, reiterou a intenção de estabelecer uma relação baseada no respeito mútuo entre as nações. “Trump foi eleito para governar os Estados Unidos. Na carta que enviei a ele, expressei meu desejo de que tenha uma boa governança. Fui eleito para liderar o Brasil e espero que haja um respeito recíproco entre nossos países,” comentou.

Lula da Silva manifestou seu desejo de aprimorar as relações comerciais com os Estados Unidos, enfatizando a importância de aumentar tanto as exportações quanto as importações, reafirmando uma parceria que se estende por 200 anos. “O que quero é melhorar a relação com os Estados Unidos,” afirmou.

Nos últimos dias, Trump criticou o Brasil como um “tremendo criador de tarifas” e acusou o país, junto à China e Índia, de agir contra os interesses econômicos dos EUA. Em resposta, Lula da Silva minimizou essas preocupações e destacou que Trump deve respeitar a soberania das nações independentes.

Embora ainda não tenha dialogado diretamente com o presidente americano, Lula mencionou a possibilidade de um encontro durante a próxima reunião do G7 ou na Assembleia Geral das Nações Unidas em Nova Iorque. Por fim, o presidente brasileiro expressou sua desaprovação à nova política externa dos Estados Unidos, considerando as decisões de Trump sobre o Acordo de Paris e a ausência na Organização Mundial da Saúde (OMS) como um retrocesso para a civilização global.

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  • Data: 30/01/2025 02:01
  • Alterado:30/01/2025 14:01
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  • Fonte: Secom-PR









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