Kerolay Chaves Abre Mão do Carnaval para Priorizar Saúde Mental

Kerolay Chaves, musa do Carnaval, prioriza saúde mental e reflete sobre a pressão estética no mundo das escolas de samba. Uma escolha por liberdade!

  • Data: 31/01/2025 22:01
  • Alterado: 31/01/2025 22:01
  • Autor: redação
  • Fonte: Folhapress
Kerolay Chaves Abre Mão do Carnaval para Priorizar Saúde Mental

Crédito:Reprodução/ Instagram

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Kerolay Chaves, jovem de 23 anos e natural de Belo Horizonte, tornou-se conhecida após sua estreia como musa da Barroca Zona Sul no Carnaval de São Paulo no ano passado. Entretanto, em 2025, ela optou por não retornar ao Sambódromo do Anhembi, decidindo aproveitar a festividade longe da pressão da folia, ao lado de amigos.

A influenciadora digital, que conta com mais de 6 milhões de seguidores em suas redes sociais, revelou a razão por trás dessa escolha. “Preciso cuidar da minha saúde mental. Eu vinha me preparando intensamente, fazendo aulas de samba e treinando bastante, mas as críticas que recebi foram devastadoras. A pressão para ter um corpo ideal e dominar a dança é extremamente cruel nesse ambiente”, declarou em entrevista ao F5.

Apesar de reconhecer a emoção que vem com o desfile em uma escola de samba, Kerolay expressou seu desencanto com a experiência. “Conforme o tempo passava, fui percebendo os olhares e lendo comentários maldosos como ‘ela não sabe sambar’ ou ‘ela é gorda para ser musa’. Isso é muito desanimador”, desabafou. Ela também destacou como essa pressão pode afetar a autoimagem: “É uma cobrança constante. Ao invés de me orgulhar da minha trajetória, eu acabo me criticando ainda mais”.

No ano anterior, Kerolay investiu aproximadamente R$ 50 mil em sua fantasia e estava disposta a gastar uma quantia semelhante novamente. Contudo, após tomar sua decisão, comunicou os diretores da escola sobre sua escolha e recebeu compreensão por parte deles.

Por fim, ela fez uma reflexão importante sobre a natureza do Carnaval. “O Carnaval deveria ser uma celebração popular e inclusiva. Não há espaço para preconceito; é contraditório que uma musa ou qualquer membro de uma escola seja julgado com base em seu corpo”, concluiu.

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  • Data: 31/01/2025 10:01
  • Alterado:31/01/2025 22:01
  • Autor: redação
  • Fonte: Folhapress









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