Joe Biden alerta sobre lições da invasão ao Capitólio em 6 de janeiro
O 46º presidente dos Estados Unidos destaca a importância de recordar o ataque que testou a democracia americana
- Data: 06/01/2025 10:01
- Alterado: 06/01/2025 11:01
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: The Washington Post
Joe Biden
Crédito:Ricardo Stuckert/PR
No último domingo, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, publicou um artigo no The Washington Post no qual enfatizou a necessidade de não subestimar os tumultuosos acontecimentos de 6 de janeiro de 2021. Naquela data, apoiadores do ex-presidente Donald Trump invadiram o Capitólio em uma tentativa de impedir a certificação da vitória eleitoral de Biden nas eleições presidenciais de 2020.
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— Eixo Político (@eixopolitico) January 6, 2021
Biden, que na época era o presidente eleito, destacou que a invasão foi um ataque violento que desafiou a democracia americana. Ele lamentou o que descreveu como um “esforço implacável” para minimizar o impacto desses eventos e reforçou a importância de recordar essa data histórica.
O desafio de preservar a verdade histórica
No artigo, Biden contrastou o caos gerado pela insurreição com a expectativa de uma transição pacífica de poder. “Devemos estar orgulhosos de que nossa democracia resistiu a esse ataque”, afirmou, ressaltando a necessidade de aprender com o passado para evitar sua repetição.
O presidente alertou sobre um movimento contínuo para reescrever a narrativa dos eventos de janeiro de 2021. “Não podemos permitir que a verdade seja perdida”, destacou. Ele reiterou o compromisso com a preservação da memória coletiva e a valorização das instituições democráticas.
Reflexões sobre o futuro e os desafios à democracia
Biden também mencionou a promessa de Trump de perdoar indivíduos processados por seus atos no ataque ao Capitólio. Em meio a esses desdobramentos, o Congresso americano se prepara para certificar novamente a vitória do republicano em um cenário de maior tranquilidade, sem expectativas de tumultos.
Ao final, Biden enfatizou a necessidade de união e vigilância. “Devemos nos comprometer a lembrar do dia em que nossa democracia foi testada e prevaleceu”, declarou. Ele expressou esperança de que os Estados Unidos tenham superado as ameaças representadas por Trump, reafirmando seu desejo por uma transição pacífica e normal entre administrações.
A mensagem do presidente é clara: o compromisso com a verdade e a memória histórica é essencial para proteger a democracia americana.