Jardim Santo André ganhará Praça da Cidadania
Equipamento será o primeiro a funcionar fora da capital paulista e vai oferecer lazer, capacitação profissional e geração de renda para a população
- Data: 04/05/2019 09:05
- Alterado: 22/08/2023 21:08
- Autor: Caroline Terzi
- Fonte: Secom PSA
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O Jardim Santo André vai ganhar um novo equipamento, que oferecerá lazer, capacitação profissional e geração de renda para a população. Chamado de Praça da Cidadania, o espaço contará com cursos e oficinas, apoio jurídico, quadra poliesportiva, horta social, comércio, coworking, wi-fi, estação de gestão de resíduos e parque infantil, além de uma agência do Banco do Povo para análise e aprovação de microcrédito.
A obra é uma iniciativa do Governo do Estado de São Paulo, em parceria com a Prefeitura de Santo André. Nesta sexta-feira (3), a primeira-dama do Estado de São Paulo e presidente do Conselho do Fundo Social de São Paulo, Bia Doria, esteve no Paço Municipal para apresentar detalhes do projeto e na sequência realizou vistoria no local onde funcionará o equipamento.
A Praça da Cidadania de Santo André será a primeira a funcionar fora da capital paulista. Também está em implantação uma unidade no Capão Redondo, bairro da zona sul de São Paulo.
“Desde abril a Praça em Santo André começou com atividades de agroecologia envolvendo a horta social, com o plantio de árvores frutíferas, além das aulas de beleza e moda que começaram antes mesmo do início das obras”
, afirmou a primeira-dama do Estado de São Paulo, Bia Doria.
“Estou ansiosa para a realização deste trabalho, que seja uma ação duradoura a ser cuidada pela população, já que se trata de um projeto da comunidade, contando com o que temos de melhor a oferecer para gerar emprego e renda”
, concluiu.
Entre os cursos que vão integrar o projeto da Praça da Cidadania estão as disciplinas Bioconstrução; Moda, Casa, Papelaria e Artesanato; Beleza, Estética e Bem-estar; Gastronomia e Hospitalidade; e Escola de Informática.
A primeira-dama e presidente do Núcleo de Inovação Social, Ana Carolina Barreto Serra, também comemorou a iniciativa. “Sentimento de orgulho receber a confiança do Governo do Estado para atender uma região vulnerável de Santo André. Contamos com um trabalho intersetorial entre poder público, iniciativa privada e a comunidade para construir um equipamento de uso para todos, com valor social agregado. Será fundamental para conseguirmos levar rápida capacitação profissional com dignidade para as pessoas que mais precisam”.
A manutenção e administração das Praças da Cidadania serão feitas por um conselho gestor constituído pela comunidade, Fundo Social de São Paulo, CDHU, Prefeitura e demais órgãos envolvidos no projeto. A construção da unidade terá custo aproximado de R$ 3 milhões e será realizada em parceria com a iniciativa privada.
O prefeito Paulo Serra destacou a importância da instalação do equipamento na cidade. “Ser uma cidade pioneira a receber a Praça da Cidadania é um motivo de muito orgulho, coroando uma região de altíssima vulnerabilidade no município. Estamos plantando a semente deste projeto, que já começa a gerar bons frutos, com desenvolvimento, geração de emprego, capacitação e descentralização econômica. A partir deste projeto, conseguiremos trazer ainda o sentimento de pertencimento com o envolvimento comunidade em sua construção”.
Para o presidente executivo do Fundo Social de São Paulo, Filipe Sabará, contar com apoio local é fundamental. “Este projeto inovador vem com a missão de levar economia, renda e empreendedorismo para dentro das comunidades carentes, incluindo ecologia. Temos orgulho em mencionar que se trata de uma ação importante, já que a própria comunidade contribuirá para a construção, perenizando o projeto, que passará de geração para geração. Que este seja um marco e um modelo de um novo caminho socioeconômico e ecológico do Estado e, quem sabe, do Brasil”.
Entre os projetos que englobam as Praças da Cidadania estão soluções ecológicas. Uma das ações é a bioconstrução, que traz diversas técnicas de arquitetura e a preocupação ecológica desde a concepção até a ocupação, sendo que parte da própria construção das praças será através dos cursos da Escola de Bioconstrução.