Governo de SP entrega novas Casas Terapêuticas nas regiões de Santo Amaro e Cursino
Serviço criado pela atual gestão acolhe pessoas com transtornos por uso de substâncias psicoativas
- Data: 06/11/2024 11:11
- Alterado: 06/11/2024 11:11
- Autor: Redação
- Fonte: SEDS
Casas Terapêuticas
Crédito:Governo de SP
O Governo de São Paulo, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social (SEDS), entregou, nesta quarta-feira (6), novas unidades do serviço de acolhimento na modalidade Casas Terapêuticas, nas regiões de Santo Amaro e Cursino, na capital. O evento contou a participação do vice-governador, Felício Ramuth.
Criado na atual gestão, o equipamento acolhe pessoas com transtornos por uso de substâncias psicoativas. O investimento em cada um dos serviços é de R$ 2.207.500,00. “As Casas Terapêuticas são uma solução inédita para um problema que o Estado de São Paulo vive por anos. O cuidado dedicado às pessoas com transtornos por uso de substâncias é prioridade deste governo”, declarou Ramuth.
Com capacidade de até 45 vagas rotativas cada, as novas unidades atenderão ao público masculino, e o processo de acolhimento pode durar até dois anos. Os serviços já funcionam na capital e na região de Osasco. “O nosso papel enquanto gestão pública é acreditar no poder da recuperação. O serviço das Casas Terapêuticas reconhece as potencialidades de cada indivíduo e, além de acolher, atua de forma ativa para reinserir as pessoas na sociedade”, disse a secretária de Desenvolvimento Social, Andrezza Rosalém.
Sobre o serviço
O serviço de acolhimento na modalidade Casas Terapêuticas foi estruturado em quatro fases: Acolher, Despertar, Transformar e Caminhar. Na fase inicial, os acolhidos reaprendem tarefas de autocuidado e auto-organização como tomar banho, construir uma comunicação não-violenta, cuidar da casa, das roupas e dos objetos pessoais. Também aprendem novas habilidades sociais, participam de terapias individuais, atividades socioeducativas e culturais.
Na última etapa, o foco é o desenvolvimento das potencialidades de cada indivíduo com o incentivo para retorno aos estudos e ao mercado de trabalho, até a conquista da autonomia, com renda e moradia. Após a finalização das etapas, o acolhido continua sendo acompanhado pela equipe técnica por pelo menos seis meses para prevenção de recaídas. O processo de acolhimento pode durar até dois anos.
Por meio da Coordenadoria de Políticas Sobre Drogas (COED), as Casas Terapêuticas atuam de forma articulada com o sistema de saúde (CAPS e CAPS AD), assistência social e educação. O serviço conta com coordenadores, psicólogos, assistentes sociais, socioeducadores, pedagogos, mentores, nutricionistas, entre outros.
“Cuidamos de cada detalhe da metodologia para que os indivíduos recebam um acolhimento exclusivo. Ao longo de todo o processo, aplicamos nossos conhecimentos técnicos e amor. Queremos proporcionar a sensação de pertencimento. As Casas Terapêuticas são verdadeiros lares”, afirmou a coordenadora de Políticas Sobre Drogas, Eliana Borges.