GCM de Santo André visita instituição de caridade e recolhe imitações de armas

Crianças e adolescentes atendidos pelo projeto trocaram brinquedos violentos por kit escolar com canetinhas, cola e lápis de cor

  • Data: 28/09/2013 11:09
  • Alterado: 28/09/2013 11:09
  • Autor: Fabiana Chiachiri
  • Fonte: Secom PSA
GCM de Santo André visita instituição de caridade e recolhe imitações de armas

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Integrantes da GCM (Guarda Civil Municipal) de Santo André visitaram na tarde desta sexta-feira (27) o Instituto A Casa do Jardim, no bairro Campestre. O motivo do encontro foi conhecer o trabalho desenvolvido com as crianças assistidas pela instituição e recolher cerca de 30 simulacros (imitações) de armas, entre revólveres e espadas. Todas foram recolhidas pelos menores em bairros carentes da cidade.

O pequeno Kaike Lucio de Moura, 7 anos, que mora na Vila Luzita, estava ansioso com a chegada dos guardas. “Encontrei essa arminha em um ponto de ônibus. Sei que é de brinquedo, mas tem gente que usa para assaltar. Já vi um menino fazendo isso e não está certo”, contou o garoto, com propriedade.

Com o cabelo arrepiado e cheio de gel, Miguel Nascimento Félix, 8 anos, conversou com os guardas, tirou foto e entregou a espada que havia encontrado na rua próximo de sua casa. “Sei que esses brinquedos não são legais. Sempre que encontro algum, trago para cá”, afirmou.

Conforme as crianças entregavam as armas de brinquedos, os guardas as presenteavam com um kit escolar contendo lápis de cor, canetinhas, cola, lápis e borracha. O comandante da GCM, Edson Lima de Oliveira, elogiou a atitude dos pequenos e incentivou que eles continuem com a campanha. “É de extrema importância este trabalho de conscientização. Assim, quando crescerem, a probabilidade de estarem longe do crime é muito maior”, afirmou.   

O Instituto A Casa do Jardim foi criado em 2001 com o objetivo de atender menores em situação de vulnerabilidade social, com atividades realizadas no contra turno das aulas. Atualmente, atende 90 crianças com idade entre 0 e 16 anos, que moram em bairros carentes como Vila Luzita, Jardim Irene, Cata Preta, Vila João Ramalho, Morro dos Eucaliptos, Jardim Santo André e Jardim Represa. “Nosso trabalho é árduo, mas gratificante. É muito bom ver a quantidade de crianças que tiramos da criminalidade”, explicou Kátia Carvalho, presidente e fundadora da instituição.

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  • Data: 28/09/2013 11:09
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