Galípolo defende juros elevados e vê Brasil forte para desafios econômicos

Novo comando do Banco Central reforça confiança no governo Haddad e defende política de juros altos para enfrentar inflação.

  • Data: 28/11/2024 22:11
  • Alterado: 28/11/2024 22:11
  • Autor: redação
  • Fonte: Assessoria
Galípolo defende juros elevados e vê Brasil forte para desafios econômicos

Crédito:Lula Marques/Agência Brasil

Você está em:

O futuro presidente do Banco Central do Brasil, Gabriel Galípolo, recentemente expressou sua confiança no ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em meio à recepção negativa do pacote de cortes fiscais do governo. Em um jantar com empresários, incluindo figuras como Joesley Batista e Rubens Menin, Galípolo destacou que não é papel do Banco Central (BC) sugerir políticas fiscais, mas sim interpretar o comportamento dos agentes de mercado. A moeda americana atingiu R$ 5,990, o maior valor nominal já registrado, pressionando a inflação e influenciando a política monetária.

Galípolo defendeu que o BC deve manter os juros elevados para controlar a inflação, apesar das críticas sobre a taxa Selic em 11,25%. Ele enfatizou a independência do BC na execução de seu mandato e comparou a instituição a “o chato da festa” que regula o volume da música para evitar a desordem. Com um olhar no horizonte de 18 meses, o BC reage às expectativas de inflação e ajusta suas estratégias conforme necessário.

Além disso, Galípolo mencionou que as projeções econômicas anteriores subestimaram o crescimento do PIB para 2024. Com reservas internacionais robustas e um crescimento econômico agendado, ele sugere que o Brasil está em uma posição forte para enfrentar desafios financeiros. Apesar das críticas ao mercado financeiro, ele citou Winston Churchill para ilustrar a inevitabilidade de lidar com as flutuações do mercado.

Em suma, Gabriel Galípolo destaca o compromisso do Banco Central em manter uma política monetária rígida para garantir estabilidade econômica, mesmo diante de pressões inflacionárias e críticas às suas decisões. Com confiança no governo atual e foco nas expectativas de mercado, ele projeta um futuro otimista para a economia brasileira.

Compartilhar:

  • Data: 28/11/2024 10:11
  • Alterado:28/11/2024 22:11
  • Autor: redação
  • Fonte: Assessoria









Copyright © 2024 - Portal ABC do ABC - Todos os direitos reservados