Falta de energia elétrica prejudica 700 estudantes durante vestibular da UNIFESP em Santo André
Cursinho Singular Anglo aguarda pronunciamento da Vunesp – empresa responsável pelo exame
- Data: 09/01/2024 10:01
- Alterado: 09/01/2024 10:01
- Autor: Redação
- Fonte: Singular
Marcel Xavier de Souza.
Crédito:Divulgação
A chuva torrencial, seguida pela falta de energia elétrica, que atingiu o centro de Santo André na tarde de ontem (8 de janeiro) prejudicou cerca de 700 estudantes que prestavam vestibular da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) no campus Anhanguera, localizado na Avenida Dr. Alberto Benedetti, 444 – Vila Assunção.
Muitos vestibulandos narram que os fiscais da prova estavam totalmente despreparados para uma tomada de decisão rápida após a queda do fornecimento de energia elétrica. A película que cobre os vidros das janelas contribuiu para escurecer ainda mais as salas de aula, tornando difícil a leitura e a resolução das questões, sem contar o abalo emocional que já é comum durante qualquer processo seletivo.
Diante da situação caótica em que se transformou o exame, alguns fiscais liberaram o uso da lanterna do telefone celular – contrariando totalmente o regulamento interno que não permite o uso de aparelhos eletrônicos em provas. Outros fiscais disseram que o período de término da prova seria estendido das 18h para às 19 horas – o que não ocorreu. Tal situação virou até caso de polícia, haja vista que vários estudantes registraram Boletim de Ocorrência.
“O vestibular da Unifesp é um dos mais concorridos, pois é feito exclusivamente por candidatos ao curso de Medicina e os estudantes passam o ano inteiro se preparando para o exame. Só no Singular Anglo, são dezenas de alunos prejudicados e todos estão revoltados com a situação e ansiosos pelo pronunciamento oficial da Vunesp – empresa responsável pelo vestibular da Unifesp”, declara o supervisor Marcel Xavier de Souza.
Para ele, a medida mais sensata é cancelar a prova para esse grupo de estudantes e reagendar nova data para aplicação de outro exame. “Acreditamos que essa seja a única forma para que nenhum vestibulando seja prejudicado e possa competir com igualdade com todos os demais candidatos inscritos no país que buscam uma vaga na Unifesp”, acrescenta o supervisor.