Fábricas de Cultura debatem jornalismo e produção cultural das periferias

Integrantes da Nós, mulheres da periferia estão entre as convidadas que integram os debates virtuais

  • Data: 29/04/2021 14:04
  • Alterado: 29/04/2021 14:04
  • Autor: Redação
  • Fonte: Fábrica de Cultura
Fábricas de Cultura debatem jornalismo e produção cultural das periferias

Circo de Québra

Crédito:Rose Steinmetz

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A ampla programação de maio das Fábricas de Cultura das regiões norte e sul de São Paulo, e Diadema – programa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e gerenciado pela Poiesis – recebe diversos temas. Os debates virtuais e gratuitos serão sobre o jornalismo feito por mulheres na pandemia, produção cultural nas periferias, os reflexos da pandemia no comportamento das crianças, liberdade de imprensa e o sistema prisional brasileiro a partir do olhar das mães.

Fábrica de Cultura Capão Redondo recebe o bate-papo Jornalismo feito por mulheres na pandemia no dia 14 de maio, sexta-feira, às 19h, transmitido pelo IGTV do Instagram. Durante a conversa, Jéssica Moreira, jornalista formada pela FAPCOM, escritora e focada em temáticas voltadas aos Direitos Humanos, e Semayat Oliveira, jornalista pela UMESP e especializada em Educação, Cultura e Relações étnico-raciais na USP – ambas integrantes do coletivo jornalístico independente Nós, mulheres da periferia – compartilham os desafios o que têm aprendido durante este período de crises ressaltadas pela pandemia de Covid-19. O Nós, mulheres da periferia mantém um site de notícias liderado por mulheres negras e de diferentes periferias de São Paulo.

No dia seguinte, em 15 de maio, às 18h, na mesma rede social, é a vez do Bate-papo sobre produção cultural na periferia com o Circo de Québra e o coletivo Nóis da Viela. Os dois grupos vão refletir sobre as experiências adquiridas durante suas trajetórias, fazendo uma conexão entre as periferias da zona norte e sul da capital paulista. O foco estará em torno dos espaços utilizados para seus projetos artísticos, como escadões e vielas das próprias quebradas.

O efeito do isolamento social no lado psicológico da população infantil será abordado pela Fábrica de Cultura Diadema por meio da conversa Crianças e a quarentena com a psicanalista e arteterapeuta Val Santana. A atividade está agendada para o dia 14 de maio, às 18h, via Facebook. Por meio do projeto “Alegrat”, Santana aborda os efeitos desse período de pandemia na mudança de comportamento das crianças e reflexões sobre sintomas como a agressividade, choro e baixo rendimento escolar, que podem sinalizar mal-estar ou início de um transtorno psíquico. Val Santana também é atriz circense pela Cia. Contando Histórias.

Em homenagem ao mês que celebra o Dia Internacional da Liberdade de Imprensa, a unidade da Fábrica localizada no Grande ABC realiza a live Liberdade de Imprensa com as jornalistas e ativistas Gabriele Roza e Amanda da Cruz Costa, a qual integra o PerifaSustentavel, colunista da Agência Jovem de Notícias, mobilizadora de redes do Youth Climate Leaders e integrante da lista Forbes Under 30. O encontro virtual com o público ocorre no dia 26 de maio, quarta-feira, às 19h30, pelo Zoom, e as inscrições estarão abertas entre 13 e 23/05 neste link (clique aqui).

Fábrica de Cultura Jaçanã traz Gih Trajano para debater o sistema prisional brasileiro a partir de questionamentos das mães, entre eles, “O que eu fiz para o meu filho parar na prisão?”. No dia 27 de maio, quinta-feira, às 19h, pelo Facebook, na atividade Improvisada desde que nasci: onde foi que errei?, a artista Trajano convida uma avó, uma mãe e uma irmã que irão apontar as percepções e como conseguiram encontrar alternativas e forças diante dessa adversidade que desestrutura famílias. Gih Trajano, criada nas periferias do Alto Tietê/Suzano (SP), viveu um período em sistema prisional, quando se interessou pela literatura chamada marginal e começou a participar do Sarau Asas Abertas. Ao descobrir o talento para declamação e improvisação, começou a escrever e ter textos autorais publicados em coletâneas poéticas, participando de palestras e debates sobre Literatura no cárcere, além de ser bicampeã do Slam do Grito. Ela também mantém o coletivo Improvisadas desde que nasci, dedicado para as mulheres que já passaram pelo sistema prisional.

Para conhecer a programação completa das Fábricas de Cultura, acesse o site do programa ou o hotsite +Cultura da Poiesis. 

SERVIÇO:

FÁBRICA DE CULTURA CAPÃO REDONDO

JORNALISMO FEITO POR MULHERES NA PANDEMIA – COM O COLETIVO NÓS, MULHERES DA PERIFERIA
14/05 – sexta-feira – 19h
Faixa etária: a partir de 14 anos
Plataforma: IGTV/ Instagram

BATE-PAPO SOBRE PRODUÇÃO CULTURAL NA PERIFERIA – COM CIRCO DE QUÉBRA E NÓIS DA VIELA
15/05 – sábado – 18h
Faixa etária: livre
Plataforma: IGTV / Instagram

FÁBRICA DE CULTURA DIADEMA

CRIANÇAS E A QUARENTENA – COM A PSICANALISTA E ARTETERAPEUTA VAL SANTANA
14/05 – sexta-feira – 18h
Faixa etária: livre
Plataforma: Facebook

LIVE – LIBERDADE DE IMPRENSA – COM GABRIELE ROZA E AMANDA COSTA
Cultura Geral
26/5 – quarta-feira – 19h30
Faixa etária: livre
Inscrição via Google Forms – de 13 a 23/05 – vagas limitadas, clique aqui
Plataforma: Zoom

FÁBRICA DE CULTURA JAÇANÃ

IMPROVISADA DESDE QUE NASCI: ONDE FOI QUE ERREI? – COM GIH TRAJANO
27/05 – quinta-feira – 19h
Faixa etária: livre
Plataforma: Facebook

Fábrica de Cultura Brasilândia
Avenida General Penha Brasil, 2508  | Telefone: (11) 3859-2300

Fábrica de Cultura Capão Redondo
Rua Bacia de São Francisco, s/n | Telefone: (11) 5822-5240 

Fábrica de Cultura Diadema
Rua Vereador Gustavo Sonnewend Netto, 135 – Centro – Diadema/SP | Telefone: (11) 4061-3180

Fábrica de Cultura Jaçanã
Entrada 1: Rua Raimundo Eduardo da Silva, 138 | Entrada 2: Rua Albuquerque de Almeida, 360 | Telefone: (11) 2249-8010

Fábrica de Cultura Jardim São Luís
Rua Antônio Ramos Rosa, 651 | Telefone: (11) 5510-5530

Fábrica de Cultura Vila Nova Cachoeirinha
Rua Franklin do Amaral, 1575 | Telefone: (11) 2233-9270

Acessibilidade: as Fábricas de Cultura Vila Nova Cachoeirinha, Brasilândia, Jaçanã, Capão Redondo, Jardim São Luís e Diadema oferecem rampa de acesso para pessoas com mobilidade reduzida, elevador, sanitários acessíveis, piso táctil, equipamentos que permitem a leitura para pessoas com deficiência visual e motora, impressoras braile, leitor de audiobooks e acervo com mais de 110 exemplares em braille (livros e áudio-books).

E-mail: [email protected]
http://www.fabricasdecultura.org.br/index.php?t=i 

Funcionamento das unidades da zona norte e sul de São Paulo, inclusive de Diadema: atualmente as seis unidades gerenciadas pela Poiesis continuam realizando suas atividades no ambiente on-line. Toda a programação gratuita, de fruição cultural e de formação artística, pode ser acessada pelo hotsite http://poiesis.org.br/maiscultura/.

*Sujeito às mudanças mediante orientações dos órgãos responsáveis.

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  • Data: 29/04/2021 02:04
  • Alterado:29/04/2021 14:04
  • Autor: Redação
  • Fonte: Fábrica de Cultura









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