Escola de Santo André se antecipa às demandas pedagógicas da BNCC
A iniciativa representa inovação no processo de aprendizagem; uma plataforma personalizada que se adapta à realidade de cada escola, trazendo um conteúdo de excelência
- Data: 30/09/2019 15:09
- Alterado: 30/09/2019 15:09
- Autor: Redação
- Fonte: Geekie
Crédito:Heloisa Lisboa
A educação no Brasil está mudando e cerca de 48,6 milhões de estudantes e 2,2 milhões de professores e professoras estão sendo impactados pela nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC), documento normativo que define o conjunto de aprendizagens essenciais que os estudantes devem desenvolver ao longo da educação básica. Esse ano marca essa mudança no ensino nacional: escolas de todo o país – públicas e privadas – começam a se movimentar para se adequarem às diretrizes. De acordo com o Conselho Nacional de Educação (CNE), no ensino médio, os currículos passam a ser adaptados agora em 2019 para serem implementados até o início do ano letivo de 2022; no ensino fundamental, a demanda é de conclusão do processo até 2020.
Alinhado às tendências e demandas educacionais contemporâneas, a Escola Interação, de Santo André, sai na frente e se antecipa na adequação às novas diretrizes ao adotar o Geekie One, uma nova dinâmica pedagógica que integra material didático multiplataforma à tecnologia com intencionalidade pedagógica e consultoria parceira na jornada de inovação de cada escola. A solução oferece conteúdo elaborado a partir de dinâmicas inovadoras e canais multimídias voltados a apoiar uma aprendizagem ativa e mais significativa; conectada às demandas da BNCC e ao desenvolvimento de habilidades e competências para o século XXI.
Documento de caráter apartidário e que está liderando essa transformação na educação nacional, a BNCC define o conjunto de aprendizagens essenciais que todos os estudantes devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica; ela garante que os alunos em todo território nacional tenham assegurados o acesso aos mesmos saberes, visando um alinhamento dos currículos estaduais e municipais. A base do ensino infantil e fundamental foi homologada em dezembro de 2017; a do ensino médio, somente um ano depois, em dezembro de 2018. Desenvolvido a partir das diretrizes da BNCC, o Geekie One, – que foi implementado no Ensino Fundamental II da Escola Interação – oferece um conteúdo que colabora para o desenvolvimento das habilidades específicas de cada área do conhecimento, além de provocar e trazer insumos para aulas mais ativas.
Na percepção de Bianca de Paula, diretora Pedagógica da Escola Interação, adotar o Geekie One – e se antecipar às demandas da BNCC –, representa o genuíno interesse da escola em se conectar com uma educação de ponta, capaz de preparar os alunos para as demandas do futuro. “Buscávamos inovação e tecnologia para o Fundamental II para engajar mais os estudantes nos próprios processos de aprendizagem. O Geekie One atendeu a essa expectativa. É um material flexível, alinhado à BNCC e que possibilita a formação de professores para trabalhar com as metodologias ativas. Conseguimos encontrar na plataforma – e na assessoria Geekie – a melhor ferramenta para garantir ainda mais qualidade para o ensino na Escola Interação”, afirma. Segundo Bianca, um outro diferencial é o Geekie Teste que possibilita analisar dados concretos sobre a aprendizagem dos estudantes e norteia uma atuação mais assertiva dos educadores. “Nossos professores e alunos estão totalmente adaptados à plataforma e as aulas estão cada vez mais dinâmicas, priorizando o protagonismo dos estudantes e o desenvolvimento das habilidades e competências que estão cada vez mais presentes em nosso currículo escolar”, finaliza.
Tecnologia na BNCC
Na Base Nacional Comum Curricular, a escola e os professores devem inserir de forma mais efetiva e recorrente a tecnologia, em especial as Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação em sala de aula. Essa mudança está expressa na Competência cinco da base – que consiste em “Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.” Para os estudantes, resulta em maior conexão entre a realidade e a sala de aula, e consequentemente, maior engajamento; para os professores e professoras, uma necessidade de capacitação continuada. Para as famílias, a urgência de ressignificar a tecnologia – antes vista como instrumento de trabalho e entretenimento; agora, também como instrumento de aprendizagem.
O conjunto de mudanças é ainda mais profundo, pois impacta toda a comunidade escolar. Para docentes, a atuação como principal transmissor do conhecimento perde espaço dentro da sala de aula. Diante de estudantes que têm fácil e rápido acesso à muita informação, a BNCC espera que esse professor deixe o arquétipo de detentor e transmissor do conhecimento, e assuma uma postura de mediador, tutor e assegurador da aprendizagem. Ou seja, ensinar significa orientar e auxiliar os estudantes no processo de aprendizagem, baseando-se na ideia de construção coletiva do conhecimento. O professor planeja as próprias aulas se voltando para o desenvolvimento de habilidades e competências. Para isso, é preciso ter os objetivos de aprendizagem claramente definidos, bem como as estratégias didáticas para desenvolvê-los e como avaliá-los. Nesse sentido, o Geekie One oferece todo o suporte para que o docente se prepare para aulas apoiado em práticas e metodologias ativas.
Para a gestão, o impacto está no planejamento escolar, que perpassa a construção do currículo, e na reescrita do Projeto Político Pedagógico – que devem ser revistos sob a nova perspectiva de uma abordagem que usa o conhecimento como ferramenta e contexto para o desenvolvimento de habilidades e competências. É o conteúdo aplicado no cotidiano dos alunos e da sociedade.
Segundo Claudio Sassaki, mestre em Educação pela Universidade de Stanford e cofundador da Geekie, a escola do passado era focada em memorização de conceitos e nas metodologias que priorizavam a transmissão do conteúdo. “Um dos exemplos da mudança é a inclusão de novos formatos de avaliação. A prova dissertativa ou de múltipla escolha – que estamos acostumados – passa a ser apenas uma dentre muitas formas de avaliar a aprendizagem. Ainda que a prova somativa tenha seu papel no processo de avaliação, ela falha em determinar o desenvolvimento de uma vasta gama de habilidades, que extrapolam a esfera cognitiva das crianças e adolescentes. Na prática, esse instrumento é eficaz apenas para um cenário muito restrito de poucas competências, diferente daquele apontado pela BNCC. Nesse novo contexto, outras práticas se destacam como como as rubricas e devolutivas mais frequentes na forma de feedbacks”, avalia o especialista.
Os alunos passam a aprender de forma ativa por meio de uma abordagem que prioriza o desenvolvimento de competências. Na prática, mobilizar conhecimentos – conceituais, procedimentais e atitudinais –; habilidades práticas, cognitivas e socioemocionais; atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana. A BNCC estabelece 10 competências gerais que os alunos devem desenvolver e diversas específicas para cada área de conhecimento. Sassaki explica que anteriormente se esperava que o aluno aprendesse com metodologias expositivas e de memorização. “Os estudantes não agiam ativamente sobre esse conteúdo, comportamento que leva, muitas vezes, à não compreensão do significado, muito menos na aplicação do conteúdo no cotidiano. Com a nova Base, esse quadro muda”, avalia.
Para as famílias, a BNCC demanda um novo olhar para a educação dos filhos. Embora os pais tenham a tendência a encarar a aprovação no vestibular como principal indicador de aprendizagem e qualidade de uma escola, esse critério não deve ser o único utilizado. Até porque o próprio vestibular como conhecemos é uma entidade que está se reinventando para dar conta de avaliar não só a assimilação de conhecimentos conceituais, mas habilidades e competências – fatores essenciais para sucesso profissional e pessoal no novo contexto em que vivemos.
Em sua essência, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) demanda corresponsabilidade que envolve toda a comunidade escolar para o desenvolvimento de uma nova forma de pensar a educação; um olhar voltado para habilidades de agir a partir do conhecimento adquirido. A verdadeira mudança deve ser resultado de um agir coletivo. Neste objetivo, a adoção do Geekie One proporciona a possibilidade de incluir famílias, estudantes e educadores juntos em uma rede ativa interconectada e parceira, comprometida com o desenvolvimento do potencial de cada um dos indivíduos envolvidos.
SOBRE A GEEKIE
Referência em educação com apoio de inovação no Brasil e no mundo, a Geekie foi fundada em 2011 – pelos empreendedores Claudio Sassaki e Eduardo Bontempo – com a missão de transformar a educação do país. Nos últimos sete anos, a empresa tem desenvolvido soluções inovadoras que potencializam a aprendizagem. Com foco no Ensino Médio e Fundamental II, a empresa alia tecnologia de ponta a metodologias pedagógicas inovadoras. Única plataforma brasileira de ensino adaptativo credenciada pelo Ministério da Educação (MEC) para o Guia de Tecnologias Educacionais – que identifica soluções tecnológicas capazes de melhorar a qualidade do ensino brasileiro – em sua trajetória a Geekie alcançou mais de 5 mil escolas públicas e privadas de todo país, impactando cerca de 12 milhões de estudantes.
Entre as certificações mais relevantes, a empresa destaca: WISE 2016 (Qatar Foundation), TOP Educação (Revista Educação, categoria software educacional mais lembrado do mercado), Empreendedor Social Brasil (Folha de São Paulo e Fundação Schwab), Empreendedor Social Mundial (Fundação Schwab), Trip Transformadores e Empresas Mais Conscientes (Revista IstoÉ) – além de compor a rede global de empreendedores Endeavor. A Geekie conta também com investidores de tradição na área educacional como família Gradin (por meio do fundo Virtuose), Fundação Lemann, Jorge Paulo Lemann (por meio do Fundo Gera), Arco Educação, além dos fundos, o norte-americano Omidyar Network e o japonês Mitsui & Co. www.geekie.com.br