Eric Clapton lança canção que seria antivacina
Apesar de não mencionar diretamente a Covid-19, o single foi interpretado pela crítica como um novo ataque do músico às medidas sanitárias
- Data: 31/08/2021 13:08
- Alterado: 31/08/2021 13:08
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Estadão Conteúdo
Crédito:Larry Busacca: Getty Images
Eric Clapton lançou a polêmica canção This Has Gotta Stop, já disponível nas principais plataformas de streaming e no YouTube, para fazer críticas contra regras de restrição durante a pandemia de covid-19. Isso é o que apontam publicações como as revistas Variety e Rolling Stone. A canção não menciona diretamente o coronavírus, porém, alguns trechos são apontados como um desabafo do artista.
Em um trecho da canção, Eric Clapton diz: “This has gotta stop, enough is enough/ I can’t take this BS any longer/ It’s gone far enough”, ou, na tradução literal, “Isto tem de parar, já chega / Eu não aguento esta m**** por muito mais tempo / Já foi longe demais”.
O cantor diz, em outro momento: “Sabia que algo estava errado quando começaram a estabelecer as leis”. Em 2020, Eric Clapton gravou uma música, composta por Van Morrison, em oposição ao lockdown.
O guitarrista, que tem 76 anos, também anunciou em julho que não iria fazer shows em locais que exijam vacinação do público. Segundo a revista Rolling Stone, Clapton teria falado ao cineasta Robin Monotti, por meio do aplicativo de mensagens Telegram, a sua recusa.
“Após o anúncio do PM (primeiro ministro) na segunda-feira, 19 de julho de 2021, sinto-me na obrigação de fazer um anúncio pessoal: quero dizer que não me apresentarei em nenhum palco onde haja um público discriminado. A menos que haja providências para que todas as pessoas compareçam, eu me reservo o direito de cancelar o show”, escreveu Clapton.
O músico se manifestou depois da decisão do primeiro-ministro britânico Boris Johnson de que as casas noturnas inglesas, além de outros estabelecimentos que atraiam grande público, teriam de exigir de seus clientes a prova da vacinação completa contra covid-19 a partir do fim de setembro.