Entenda a neuroarquitetura por trás da nova clínica de reabilitação infantil em Santo André
Arquiteta Rose Chaves, responsável pelo projeto Aba Vili Reabilitação explica como aplicou o conceito para criar um ambiente acolhedor e funcional para crianças e adolescentes atípicos
- Data: 18/09/2024 16:09
- Alterado: 18/09/2024 16:09
- Autor: Redação
- Fonte: Aba Vili Reabilitação
projeto Aba Vili Reabilitação
Crédito:Divulgação
Rose Chaves, a arquiteta que está à frente do projeto da nova unidade da Aba Vili Reabilitação em Santo André, trouxe para o espaço o conceito de neuroarquitetura, uma abordagem que une arquitetura e neurociência para criar ambientes que influenciam positivamente o comportamento e as emoções dos usuários. A nova clínica, que tem previsão de inauguração ainda para setembro, é voltada para o atendimento de crianças e adolescentes com condições como autismo, T21 (Síndrome de Down) e outras deficiências, cada sala foi pensada para promover um ambiente acolhedor e que estimule o desenvolvimento neurológico dos pacientes.
“A neuroarquitetura se destaca na escolha das cores, iluminação e disposição dos espaços. Optamos por cores claras e suaves, que ajudam a criar uma atmosfera tranquila, minimizando distrações e favorecendo a concentração das crianças durante as sessões de terapia. Os ambientes foram projetados para serem visualmente limpos, mas ao mesmo tempo lúdicos e acolhedores, respeitando a necessidade de equilíbrio entre estímulo e calma”, explica a arquiteta.
Além disso, as áreas recreativas e salas temáticas, como o quarto e o mercadinho simulados, são exemplos de como o design pode ser utilizado para incentivar a autonomia e as habilidades sociais das crianças. Esses espaços recriam situações do dia a dia e são moldados para que cada detalhe ajude a criança a se sentir segura e confiante para explorar e aprender.
Rose ressalta que o sucesso do projeto está na personalização dos ambientes de acordo com as necessidades específicas do público infantil. “Nosso objetivo é criar um espaço que seja uma extensão do lar, onde as crianças se sintam confortáveis e os pais percebam um ambiente de confiança e cuidado”, conclui.