Em Davos, Bolsonaro defende maior abertura comercial do Brasil e reforma da OMC

Bolsonaro defendeu uma maior abertura comercial do Brasil e a reforma da Organização Mundial do Comércio em seu curto discurso no primeiro dia do Fórum Econômico Mundial em Davos, hoje, 22

  • Data: 22/01/2019 13:01
  • Alterado: 22/08/2023 21:08
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Estadão Conteúdo
Em Davos, Bolsonaro defende maior abertura comercial do Brasil e reforma da OMC

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“Buscaremos integrar o Brasil ao mundo também por meio de uma defesa ativa da reforma da OMC, com a finalidade de eliminar práticas desleais de comércio e garantir segurança jurídica das trocas comerciais internacionais”, afirmou.

Bolsonaro não mencionou explicitamente nomes de reformas no discurso, mas ressaltou que pretende diminuir a carga tributária simplificar as normas com o objetivo de “facilitar a vida de quem deseja produzir, empreender, investir e gerar empregos” no Brasil. “Tenham certeza de que, até o final do meu mandato, nossa equipe econômica, liderada pelo ministro Paulo Guedes, nos colocará no ranking dos 50 melhores países para se fazer negócios.”

Estabilidade macroeconômica
Ainda aos investidores e políticos presentes em Davos, Bolsonaro garantiu que vai trabalhar pela estabilidade macroeconômica do Brasil e prometeu respeitar os contratos, privatizar e equilibrar as contas públicas.

No comércio internacional, Bolsonaro destacou que o Brasil é uma economia relativamente fechada e que seu governo tem como compromisso “mudar essa condição”. “Nossas relações internacionais serão dinamizadas pelo ministro Ernesto Araújo, implementando uma política na qual o viés ideológico deixará de existir”, disse ele. “Para isso, buscaremos integrar o Brasil ao mundo, por meio da incorporação das melhores práticas internacionais, como aquelas que são adotadas e promovidas pela OCDE”, completou.

Parlamento
O presidente Jair Bolsonaro afirmou também que espera ter dos membros do parlamento o apoio ao combate à corrupção e à lavagem de dinheiro. Ao ressaltar mais uma vez que a equipe de ministros foi indicada de forma técnica, Bolsonaro disse que o governo dele depende do parlamento.

“Precisamos, sim, do Parlamento brasileiro e confiamos que eles darão respaldo no combate à corrupção e à lavagem de dinheiro”, disse o presidente.

Família e direitos humanos
Ao final do discurso, Bolsonaro prometeu que vai defender a família e os “verdadeiros” direitos humanos, além de proteger o direito à vida e à propriedade privada e “promover uma educação que prepare a juventude para os desafios da quarta revolução industrial”. “Vamos resgatar nossos valores e abrir nossa economia.”

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  • Data: 22/01/2019 01:01
  • Alterado:22/08/2023 21:08
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  • Fonte: Estadão Conteúdo









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