Diddy é acusado de estuprar mulher que o ligou à morte de Tupac por vingança

Rapper e mais seis pessoas foram acusados na terça-feira; Defesa do cantor nega acusações

  • Data: 16/10/2024 14:10
  • Alterado: 16/10/2024 14:10
  • Autor: Redação
  • Fonte: Folhapress
Diddy é acusado de estuprar mulher que o ligou à morte de Tupac por vingança

Sean "Diddy" Combs

Crédito:Reprodução/Instagram

Você está em:

O rapper Sean “Diddy” Combs foi acusado de ter estuprado uma mulher “por vingança” por ela ter sugerido que o músico tinha envolvimento no assassinato do rapper Tupac Shakur, que ocorreu em 1996.

Na nova acusação, segundo a BBC, Ashley Parham alega ter sido ameaçada, violentada com um controle remoto e sofrido estupro coletivo por falar que Diddy tinha envolvimento com a morte de Shakur.

Diddy nega qualquer envolvimento com crimes sexuais, apesar de não ter se manifestado sobre o novo processo. Na segunda-feira (14), seis novos processos contra o rapper foram feitos na Justiça de Nova York.

Parham protocolou documentos na Justiça da Califórnia nesta terça-feira (15). Ela acusa Diddy e mais seis pessoas de agressão sexual, agressão, cárcere privado e sequestro.

O processo afirma que ela conheceu Diddy quando um amigo em comum dos dois tentou impressioná-la com uma chamada de vídeo com o bilionário do rap. Ela teria então recusado e sugerido o envolvimento de Diddy no assassinato de Tupac Shakur, cuja morte nunca foi devidamente esclarecida, ao que Diddy prometeu que ela sofreria consequências pelo comentário.

A suposta vítima então teria sido convidada para a casa de seu amigo, que afirmou, então, precisar de ajuda com remédios contra câncer. Diddy teria aparecido inesperadamente com uma faca e ameaçado dar a Parham um “sorriso Glasgow” -corte dos cantos da boca até a orelha- pelo seu comentário.

Segundo os documentos, Diddy ameaçou Parham e a estuprou com um controle remoto de televisão. Ela então sofreu um estupro coletivo, até que “ela não tinha controle sobre seu corpo e nem podia se mover”. Quando Parham tentou escapar, Diddy tentou suborná-la para afirmar que o ato tinha sido consensual.

Parham então pediu ajuda aos vizinhos, que haviam acionado a polícia devido à confusão, e que os acusados teriam tentado atirar nela.

O processo diz que Parham denunciou o crime à polícia de Contra Costa, um condado na Califórnia, na ocasião. Três semanas depois, foi levada ao hospital, onde os funcionários também contataram a polícia. Segundo ela, nenhuma das denúncias foi levada à frente.

Diddy já havia sido vinculado à morte e Tupac Shakur, e foi apontado como mandante do crime por Duane “Keffe D” Davis, suposto autor dos disparos. O ex-membro de gangue alega ter recebido US$ 1 milhão para atirar contra Shakur. Davis será julgado a partir de março de 2025.

Compartilhar:

  • Data: 16/10/2024 02:10
  • Alterado:16/10/2024 14:10
  • Autor: Redação
  • Fonte: Folhapress









Copyright © 2024 - Portal ABC do ABC - Todos os direitos reservados