Diadema realiza formação para evitar desperdício de alimentação escolar
Foram capacitados agentes de cozinha e gestores das escolas da Prefeitura; ideia é promover educação alimentar junto aos estudantes e, assim, aumentar aceitabilidade dos pratos servidos nas escolas
- Data: 22/03/2024 08:03
- Alterado: 22/03/2024 08:03
- Autor: Redação
- Fonte: PMD
Crédito:André Baldini
Agentes de cozinha e gestores de escolas da rede municipal pública de Diadema participaram, dia 21 de março, de capacitação no Restaurante Popular Campanário. O objetivo da formação, que prossegue no dia seguinte (22/3), é reforçar na rede a necessidade de combater o desperdício dos alimentos servidos às crianças nas unidades escolares, ao mesmo tempo que incentiva a alimentação saudável entre os estudantes.
A formação acontece de manhã e tarde, com servidores de escolas que trabalham com todas as faixas etárias de alunos: creche, Educação Infantil, Ensino Fundamental e Educação de Jovens e Adultos (EJA).
Vanessa Angelo Garcia, chefe de divisão de Alimentação Escolar da Secretaria de Educação, e uma das responsáveis pela formação, esclarece que a previsão é que cerca de 160 pessoas participem da atividade, que é parte do projeto ‘Barriguinha Cheia, Desperdício Zero’.
Os encontros são formados por dois momentos. No primeiro, os participantes têm contato com orientações e dicas sobre como fazer com que os estudantes desperdicem menos, por exemplo adequando os horários em que são servidos os alimentos e seu porcionamento. Além disso, foi enfatizado o papel que os adultos da escola têm ao incentivar que as crianças experimentem os alimentos.
No segundo momento, os agentes de cozinha e representantes da gestão das escolas presentes à formação são convidados a acompanhar a preparação de um prato, seguido de sua degustação. Na quinta-feira (21/3), os pratos preparados pelos técnicos da Secretaria de Educação foram palitinho de polvilho, com a turma da manhã, e carne moída mista, à tarde. Essa segunda etapa tem o objetivo de contribuir para aprimorar ainda mais as técnicas culinárias das agentes de cozinha das escolas da Prefeitura.
Aliás, como esclarece Vanessa, a falta de costume que algumas crianças têm de consumir alimentos saudáveis, como frutas, verduras e legumes – que compõem os pratos preparados nas escolas – é responsável, em parte, pelo desperdício dos alimentos nas unidades escolares. “Na escola, a criança vai receber uma alimentação saudável e algumas não têm esse hábito, daí a recusa e o desperdício. A proposta, então, é a gente fazer um trabalho mais construtivo com toda a comunidade escolar, que vai estar envolvida no intuito de combater o desperdício e promover atividades de educação alimentar junto às crianças, como hortas, já presentes em algumas unidades, e peças de teatro. A ideia é conscientizar as crianças para que montem o prato com o que realmente vão comer.”
Ainda de acordo com ela, atividades de educação alimentar com os estudantes têm um efeito multiplicador junto aos pais, que, com a influência dos filhos, podem adotar hábitos mais saudáveis, como comer mais frutas, verduras, legumes e o bom o velho arroz com feijão.