Diadema lança programa para efetivar estudos de culturas africana e indígena nas escolas

Iniciativa, batizada de Dandara e Piatã, será apresentada no Teatro Clara Nunes nesta quarta-feira (24), às 10h

  • Data: 23/11/2021 16:11
  • Alterado: 23/11/2021 16:11
  • Autor: Redação
  • Fonte: PMD
Diadema lança programa para efetivar estudos de culturas africana e indígena nas escolas

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Às vésperas de encerrar um primeiro ano de gestão marcado por profundas mudanças no ensino público municipal, a Secretaria de Educação de Diadema já começa a traçar os planos para o início do novo calendário. E uma das propostas é fazer valer a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena por meio do programa Dandara e Piatã, cujo lançamento acontece nesta quarta-feira (24).

A iniciativa, que carrega o nome de dois símbolos de ambas as culturas (Dandara é africano, Piatã, indígena),define uma série de medidas para efetivar as leis federais 10.639/2003, 11.645/2008,que obrigam tanto escolas públicas quanto particulares a incluírem os temas na grade curricular – fato que, na prática, ainda está bastante aquém do esperado. 

Para Vivian Viegas, responsável pela coordenação do programa, a iniciativa é uma resposta da Prefeitura à necessidade urgente de enfrentar o racismo e o preconceito existente no país. “O racismo estrutural e institucional fortemente presente no universo escolar afeta profundamente a trajetória escolar de milhões de crianças, adolescentes, jovens e adultos e compromete a garantia do direito humano à educação. O Dandara e Piatã vai enfrentar justamente esse problema com medidas claras e bastante eficazes”.

Mas, então, o que muda na grade curricular a partir do ano que vem? Vivian antecipa que o programa envolverá várias ações: formação de professores, aquisição de livros, utilização dos jogos de origem africana e/ou indígena como caminho de vivência curricular através do lúdico. “Também iremos levar o aprendizado para além dos muros das escolas, levando alunos e professores a eventos e locais em que possam aprender um pouco mais sobre a temática afro-brasileira e indígena”, conclui.

Saiba mais:

– Formar e sensibilizar o corpo docente para conhecer, entender e trabalhar no âmbito escolar a história e a cultura afro-brasileira, africana e indígena, identificando e corrigindo estereótipos e preconceitos;

– Auxiliar e valorizar os estudantes de identidade negra e/ou indígena, com orgulho do seu pertencimento étnico-racial;

– Efetivação da lei 10639/03 que estabelece a obrigatoriedade do ensino de história e cultura afro-brasileira e indígena na educação básica

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  • Data: 23/11/2021 04:11
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